Em uma lúcida entrevista concedida à agência de notícias internacional Reuters, por ocasião do encerramento dos Jogos Olímpicos de Pequim, o ex-campeão mundial dos pesos pesado e cruzador Evander Holyfield, um dos ícones do boxe em todos os tempos, fez um balanço duramente realista do mau desempenho da equipe olímpica de boxe dos Estados Unidos, outrora potência absoluta na modalidade.
Ele mesmo um medalhista olímpico pelo seu país – conquistou o bronze em Los Angeles - 1984, Holyfield acredita que a má performance do boxe norte-americano na Olimpíada de Pequim deve ser creditada à obsessão por dinheiro.
“O problema é que hoje é tudo em cima de dinheiro. Quando tudo é por dinheiro, isso acontece. Os caras estão pensando só em dinheiro. Existe um tipo de manipulação, onde está se dizendo aos garotos ‘vai lá e vira profissional, medalhas de ouro não são importantes’", desabafou decepcionado o ex-campeão.
Holyfield tinha previsto três medalhas de ouro no boxe, mas somente o pesado Deontay Wilder chegou à fase final da competição, dos nove pugilistas que começaram.
“Os agentes não querem os garotos ganhando ouro, porque terão de pagar mais para eles”, denunciou o lutador, que conquistou mais de 150 vitórias como amador antes de se tornar profissional, em 1984. Ele acredita que toda essa experiência o ajudou a se juntar aos maiores pugilistas dos Estados Unidos, como Muhammad Ali, George Foreman e Oscar de La Hoya, que também foram campeões olímpicos.
Para Holyfield, a falta desse “espírito amador” que foi sufocado pela ganância econômica está matando o boxe nos Estados Unidos. “Quando você tem um bom planejamento no programa amador, isso ajuda no desenvolvimento das habilidades dos boxeadores. Olhe para o programa agora. Por que os títulos mudam de mãos tão rapidamente? É porque esse caras não sabem lutar com estilos diferentes”, analisou.
“Quando você é profissional, evita pugilistas que não ‘combinam’ com seu estilo. E isso os faz frágeis. O boxe amador é mais difícil que o profissional, porque você tem de enfrentar cada um, e com estilos diferentes, de acordo com sorteio”, argumentou o ídolo, para concluir: “Sem uma boa base como amador, é o mesmo que perder a escola fundamental e média. É sua educação como boxeador”.
Ele mesmo um medalhista olímpico pelo seu país – conquistou o bronze em Los Angeles - 1984, Holyfield acredita que a má performance do boxe norte-americano na Olimpíada de Pequim deve ser creditada à obsessão por dinheiro.
“O problema é que hoje é tudo em cima de dinheiro. Quando tudo é por dinheiro, isso acontece. Os caras estão pensando só em dinheiro. Existe um tipo de manipulação, onde está se dizendo aos garotos ‘vai lá e vira profissional, medalhas de ouro não são importantes’", desabafou decepcionado o ex-campeão.
Holyfield tinha previsto três medalhas de ouro no boxe, mas somente o pesado Deontay Wilder chegou à fase final da competição, dos nove pugilistas que começaram.
“Os agentes não querem os garotos ganhando ouro, porque terão de pagar mais para eles”, denunciou o lutador, que conquistou mais de 150 vitórias como amador antes de se tornar profissional, em 1984. Ele acredita que toda essa experiência o ajudou a se juntar aos maiores pugilistas dos Estados Unidos, como Muhammad Ali, George Foreman e Oscar de La Hoya, que também foram campeões olímpicos.
Para Holyfield, a falta desse “espírito amador” que foi sufocado pela ganância econômica está matando o boxe nos Estados Unidos. “Quando você tem um bom planejamento no programa amador, isso ajuda no desenvolvimento das habilidades dos boxeadores. Olhe para o programa agora. Por que os títulos mudam de mãos tão rapidamente? É porque esse caras não sabem lutar com estilos diferentes”, analisou.
“Quando você é profissional, evita pugilistas que não ‘combinam’ com seu estilo. E isso os faz frágeis. O boxe amador é mais difícil que o profissional, porque você tem de enfrentar cada um, e com estilos diferentes, de acordo com sorteio”, argumentou o ídolo, para concluir: “Sem uma boa base como amador, é o mesmo que perder a escola fundamental e média. É sua educação como boxeador”.
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