sexta-feira, 28 de junho de 2013

FUTSAL / ADDP/Cabo Frio é campeã carioca pela primeira vez

Foto: Léo Borges/ADDP/Cabo Frio
Com garra, talento e determinação, a ADDP/Cabo Frio conquistou seu primeiro título carioca de futsal, categoria adulto masculino. O time venceu a Casa de España/Botafogo por 4 a 3 na noite desta quinta-feira (27 de junho) e fechou com chave de ouro uma campanha irrepreensível ao longo de todo o Campeonato Carioca.
O gol de Wellington, a 50 segundos do fim do jogo, deflagrou uma festa para as mais de 3 mil pessoas que estiveram presentes no ginásio Alfredo Barreto, em Cabo Frio, criando uma incrível atmosfera para a decisão.
O empate já daria o título à ADDP/Cabo Frio, mas a Casa de España/Botafogo tentou o gol que levaria o jogo para a prorrogação. O ginásio aguardava com expectativa o final da partida, que veio em um chute certeiro de Wellington, aos 39’10. A partir daí, delírio nas arquibancadas e a comemoração pelo título inédito da ADDP/Cabo Frio, com justiça campeã carioca de futsal de 2013.
O elenco campeão formou com os seguintes jogadores: Marcelo, Marrinha, Dudu, Marcos Paulo, Rodriguinho Guadalupe, Bruno Regufe, Renatinho, Fabrício, Arthur, Rodriguinho, Daniel, Mike, Vinícius, Wellington, Dawisson, Rodolpho, David, Bruno Ciro, Digo, Sanny, Higor, Juninho, Gabriel, Jackson, Mumu, Jonathan Sperandio, Jonathan de Jesus (sub20), Digão (sub20), Ewerton (sub20), Jônatas (sub20), Kaká (sub20), Breno (sub20), Mattheus Leonardes (sub20), Matheus Quintanilha (sub20) e Luiz Carvalho (sub20). O técnico é Everaldo Rangel, que teve como auxiliar-técnico Cupim e Alexandre Bandeira, Anderson Mangueira e Carlos Henrique como assistentes técnicos.

A campanha
Fase de Classificação
4/4 – Casa de España/Botafogo 3 x 4 ADDP/Cabo Frio
12/4 - ADDP/Cabo Frio 4 x 1 América
19/4 – Vasco/Tamoyo 1 x 1 ADDP/Cabo Frio
3/5 - ADDP/Cabo Frio 3 x 0 Comary/Teresópolis
10/5 - ADDP/Cabo Frio 5 x 0 Casa de España/Botafogo
17/5 – América 3 x 4 ADDP/Cabo Frio
21/5 - ADDP/Cabo Frio 4 x 1 Vasco/Tamoyo
7/6 – Comary/Teresópolis 5 x 1 ADDP/Cabo Frio
Semifinais
13/6 – Comary/Teresópolis 2 x 5 ADDP/Cabo Frio
20/6 - ADDP/Cabo Frio 4 x 1 Comary/Teresópolis
Finais
24/6 – Casa de España/Botafogo 2 x 3 ADDP/Cabo Frio
27/6 – ADDP/Cabo Frio 4 x 3 Casa de España/Botafogo


(Fonte: Assessoria de Imprensa da ADDP/Cabo Frio) 

terça-feira, 18 de junho de 2013

LUTAS / Fernando Camolês, uma nova aposta do MMA nacional

Foto: Priscila Tessarini/Divulgação
O card completo do próximo WOCS já está fechado. O evento de MMA (artes marciais mistas) que acontecerá no dia 26 de julho, no clube Hebraica, na Zona Sul do Rio de Janeiro, terá como luta principal a disputa pelo cinturão até 70kg entre Giovani Diniz (Nova União) e Paulo Bananada (Team Nogueira/ X-Gym).
Porém, uma jovem promessa de uma das mais tradicionais equipes de MMA do mundo, a Brazilian Top Team (BTT), quer roubar a cena. O peso-pesado Fernando Camolês (foto) pretende seguir invicto na sua carreira diante de Wagner Vagão (Team Nogueira), na última luta do card preliminar.
Oriundo do Judô, o grandalhão de 1,96m e 112 kg, está na ponta dos cascos. Depois de um período de dois meses na Tailândia treinando muay thai na Tiger, academia que é referência da modalidade do mundo, ele quer mostrar que a BTT tem uma nova e talentosa geração a fim de manter o nome da instituição entre as principais do esporte.
 “Já fiz quatro lutas de MMA e consegui quatro vitórias. Apesar de estar começando em competições nesse esporte, convivo com a pressão pela vitória desde pequeno, quando praticava judô. Cheguei a estar na disputa por uma vaga na delegação para as Olimpíadas de 2008 em Pequim, mas uma lesão frustrou meus planos. Porém, isso me fez despertar um interesse gigante pelo MMA e passei a focar nisso para minha carreira”, disse o lutador de 27 anos.
“Nesse esporte você tem que ser completo. Eu respeito muito todas as artes marciais e gosto de conhecer cada uma delas a fundo. Esse período na Tailândia foi maravilhoso. Aprendemos a raiz do muay thai e tudo o que ele tem de filosofia. Treinamos muito mesmo. Voltamos para o Brasil exaustos. Mas valeu a pena. Hoje me sinto mais preparado do que na minha última luta. E quero sempre sentir essa sensação de que sempre posso melhorar”, concluiu.
Fernando Camolês foi o responsável pela vitória do time do Rio de Janeiro sobre a equipe de São Paulo na primeira edição do Mestre do Combate, em novembro do ano passado, quando entrou no cage pela última vez. Após derrubar Kitner Moura com um belo um uchi-mata, típico golpe do judô, Fernando finalizou a luta com uma chave de perna ainda no primeiro round. O resultado fez o time comandado por Murilo Bustamante vencer de virada por 3 a 2 os lutadores chefiados por Francisco Veras.
(Fonte: Ideallize A.C.)

PARADESPORTO / A importância do rugbi em cadeiras de rodas na reinclusão social das pessoas

Fotos: Santer Rio Rugby
Por Milton Duarte Menezes
Especial para o EsporteAgito

Um esporte paralímpico criado na década de 70, inspirado nas regras do rugbi e do futebol americano, chamado rugbi em cadeiras de rodas ou quad rugbi, embora ainda pouco popular no Brasil, vem se tornando cada vez mais uma boa alternativa terapêutica e de reinserção social para deficientes físicos com limitação motora em três ou quatro membros.
Nesta modalidade, os jogadores são classificados dentro de uma pontuação que vai de 0,5 a 3,5 pontos. O que determina a diferença é o grau de deficiência: os mais limitados têm pontuações menores, e os menos têm peso maior. O jogo acontece em uma quadra com as mesmas dimensões da quadra de basquete e a bola é semelhante à de vôlei.
Desportivamente, o Brasil ainda não foi representado nas Paralimpíadas – o que vai acontecer em 2016, no Rio de Janeiro. O nosso melhor resultado aconteceu nos Jogos Parapan-americanos do México, em 2011, quando a seleção brasileira conquistou a medalha de bronze.
Destaque da seleção brasileira de quad rugby,
Guilherme Camargo divulga a modalidade no
programa do Apolinho, Washington Rodrigues,
na Rádio Tupi do Rio de Janeiro
Porém, o mais importante disso tudo é que, além do aspecto meramente competitivo, esse esporte ganha destaque ao desempenhar um papel ainda mais nobre, o de servir como meio de reinclusão social de pessoas com deficiência que sofrem com preconceitos e com a ausência de facilitação nas vias de locomoção pública, desprovidas de acessibilidade, obrigando-as a passarem por constrangimentos desnecessários, o que não aconteceria se as autoridades governamentais se lembrassem deles.
O ponto alto do rugbi em cadeiras de rodas é que, apesar de ser um esporte paralímpico, ele representa um grande desafio para o deficiente físico, tanto pelas regras do jogo quanto pelo grau de dificuldade do mesmo. Para se ter uma ideia, as equipes são formadas por quatro jogadores e há oito reservas à disposição do técnico. Esta grande quantidade de suplentes é explicada pela intensidade das colisões entre competidores e cadeiras. É necessário ter agilidade para manusear a bola, acelerar, frear e direcionar a cadeira. O jogador pode ter a posse da bola por tempo indeterminado, mas é preciso quicá-la, pelo menos, uma vez a cada 10 segundos.

A vitória da superação
Afora o aspecto social, contudo, o Brasil tem pretensões de se tornar também cada vez mais forte e respeitado nas quadras de quad rugbi do mundo, fazendo frente às principais seleções da modalidade atualmente, que são Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Grã-Bretanha.
O grande impulso e consequente avanço desse esporte no país se deu a partir da criação da Associação Brasileira de Rugby em Cadeiras de Rodas (ABRC), que incentivou o crescimento do mesmo em cidades como Rio de Janeiro, Curitiba (PR), São Paulo e Campinas (SP), onde surgiram grandes equipes, dando condições ao Brasil de participar do Parapan-MEX e assegurar presença nas Paralimpíadas do Rio daqui a três anos.
Dentre essas mais categorizadas equipes surgiu a Santer Rio Rugby, com o apoio da Associação Santer de Ação Comunitária, em maio de 2011. A base do time foi composta de paratletas do extinto Guerreiros da Inclusão, que conquistou importantes resultados e ganhou destaque nacional na modalidade.
A equipe do Santer Rio Rugby
Na nova fase, o time passou a treinar no Arouca Barra Clube, com sede na Barra da Tijuca, à Avenida das Américas, 2.300.
Os principais resultados do Santer Rio são: o bicampeonato Carioca (2011/12), o título da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de 2011 e o terceiro lugar na Copa América Quad Rugby de 2013. Nos últimos anos, três jogadores do Santer Rio marcam presença na Seleção Brasileira – Guilherme Camargo, Eduardo Mayr e o defensor Junior Wirzma, considerado o melhor 0,5 ponto do país.

Por suas próprias características, o rugbi de cadeira de rodas proporciona uma motivação especial ao deficiente, que a cada partida em que participa, sente renovado, dentro de si mesmo, o sentido da vida e que nada nos acontece por acaso, e sim para possamos ver a vida sob um outro olhar, um olhar bem mais amplo, desafiador e que dá a cada um a oportunidade de sentir que são vencedores sempre, basta para isso estarem ali na quadra jogando, não importa o resultado. A VITÓRIA já está garantida...