Um talento pouco aproveitado
Por Milton Duarte
O futebol brasileiro, assim como o próprio Brasil, tem um potencial incrível. Mas, tanto um como o outro, por motivos semelhantes, o desperdiçam. É o caso de Cadu, talento surgido no Fluminense, no qual permaneceu durante 14 anos, onde inclusive foi campeão em 95 naquele time no qual jogava também Renato Gaúcho, que fez o famoso “gol de barriga”.
Este é apenas mais um caso de jogador com potencial que poderia ser burilado, desenvolvido por seu clube de origem e não foi. Atualmente, os clubes do exterior vêm buscá-los aqui no nosso país (será nosso mesmo?) aos 14, 15 anos de idade e os levam como verdadeiros diamantes para serem então lapidados e vendidos, se for o caso, muito mais valorizados.
Além de campeão carioca de 95 pelo Fluminense, Cadu levantou os títulos baiano de 99, jogando pelo Bahia, e o maranhense deste ano pelo Bacabal. Foi também bicampeão japonês em 1999/2000 defendendo o Kawasaki Fontale.
O jogador, que acaba de assinar contrato com o Duque de Caxias para a disputa da Série C do campeonato brasileiro, concedeu uma pequena entrevista ao blog ESPORTEAGITO. Toca a bola, Cadu.
Você despontou como uma bela promessa no Fluminense, ganhou destaque mas a seqüência da sua carreira não foi aquela que todos esperavam. Você concorda que poderia ter ido bem mais longe no futebol? E por que isto não aconteceu?
- Bom, sou muito feliz por ter jogado 14 anos da minha vida no Flu. E ter ido mais adiante nem sempre depende do atleta.
Você chegou a jogar no exterior? Como foi essa experiência?
- Joguei no Japão e na Arábia Saudita. Em qualquer profissão sempre acrescenta algo morar no exterior.
Quais os times que você defendeu?
- Fluminense, Bahia, Kawasaki Fontale (Japão), América (RJ), Nacional (AM), Madureira, Cabofriense, Ansar (Arábia Saudita), Volta Redonda, Ceilândia (DF), Bacabal (MA) e Duque de Caxias.
Até quando pretende jogar?
- Enquanto eu tiver prazer em jogar vou adiante
Depois de encerrar a carreira, pretende continuar no futebol? Em que atividade (técnico, empresário, comentarista)?
- Pretendo, sim, continuar no futebol mas não sei ainda em que função.
Você se preocupou, no início da carreira, em estudar e ter alguma outra profissão?
- Sim, estudei e ainda pretendo cursar Educação Física.
Como você vê o futebol carioca atualmente, especialmente a situação de penúria em que vivem clubes tradicionais como América, Bangu, Olaria, São Cristóvão, Campo Grande e outros?
- Como em qualquer outro segmento, isto é reflexo da situação do Brasil.
Teria alguma sugestão para que o futebol do Rio saia do fundo do poço e volte a ser um dos mais fortes do país?
- Primeiro profissionalizar os clubes, depois ter profissionais que conheçam realmente de futebol.
Fora das quatro linhas, como é hoje a vida do Cadu?
- Sou uma pessoa realizada com o que o futebol me deu.
Por Milton Duarte
O futebol brasileiro, assim como o próprio Brasil, tem um potencial incrível. Mas, tanto um como o outro, por motivos semelhantes, o desperdiçam. É o caso de Cadu, talento surgido no Fluminense, no qual permaneceu durante 14 anos, onde inclusive foi campeão em 95 naquele time no qual jogava também Renato Gaúcho, que fez o famoso “gol de barriga”.
Este é apenas mais um caso de jogador com potencial que poderia ser burilado, desenvolvido por seu clube de origem e não foi. Atualmente, os clubes do exterior vêm buscá-los aqui no nosso país (será nosso mesmo?) aos 14, 15 anos de idade e os levam como verdadeiros diamantes para serem então lapidados e vendidos, se for o caso, muito mais valorizados.
Além de campeão carioca de 95 pelo Fluminense, Cadu levantou os títulos baiano de 99, jogando pelo Bahia, e o maranhense deste ano pelo Bacabal. Foi também bicampeão japonês em 1999/2000 defendendo o Kawasaki Fontale.
O jogador, que acaba de assinar contrato com o Duque de Caxias para a disputa da Série C do campeonato brasileiro, concedeu uma pequena entrevista ao blog ESPORTEAGITO. Toca a bola, Cadu.
Você despontou como uma bela promessa no Fluminense, ganhou destaque mas a seqüência da sua carreira não foi aquela que todos esperavam. Você concorda que poderia ter ido bem mais longe no futebol? E por que isto não aconteceu?
- Bom, sou muito feliz por ter jogado 14 anos da minha vida no Flu. E ter ido mais adiante nem sempre depende do atleta.
Você chegou a jogar no exterior? Como foi essa experiência?
- Joguei no Japão e na Arábia Saudita. Em qualquer profissão sempre acrescenta algo morar no exterior.
Quais os times que você defendeu?
- Fluminense, Bahia, Kawasaki Fontale (Japão), América (RJ), Nacional (AM), Madureira, Cabofriense, Ansar (Arábia Saudita), Volta Redonda, Ceilândia (DF), Bacabal (MA) e Duque de Caxias.
Até quando pretende jogar?
- Enquanto eu tiver prazer em jogar vou adiante
Depois de encerrar a carreira, pretende continuar no futebol? Em que atividade (técnico, empresário, comentarista)?
- Pretendo, sim, continuar no futebol mas não sei ainda em que função.
Você se preocupou, no início da carreira, em estudar e ter alguma outra profissão?
- Sim, estudei e ainda pretendo cursar Educação Física.
Como você vê o futebol carioca atualmente, especialmente a situação de penúria em que vivem clubes tradicionais como América, Bangu, Olaria, São Cristóvão, Campo Grande e outros?
- Como em qualquer outro segmento, isto é reflexo da situação do Brasil.
Teria alguma sugestão para que o futebol do Rio saia do fundo do poço e volte a ser um dos mais fortes do país?
- Primeiro profissionalizar os clubes, depois ter profissionais que conheçam realmente de futebol.
Fora das quatro linhas, como é hoje a vida do Cadu?
- Sou uma pessoa realizada com o que o futebol me deu.
Um comentário:
Um grande jogador, e também fez uma bela passagem por Brasília defendendo o Ceilândia.
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