terça-feira, 1 de julho de 2008

Coluna / AGITANDO O PAPO




Lauro Freitas Fº

E agora, Diguinho, o que você vai dizer lá em casa?
O possível envolvimento do jogador Diguinho no trágico episódio que resultou na morte de um jovem remador alvinegro, depois de uma briga na porta de uma boate na Zona Sul do Rio, é um fato grave e lamentável sob todos os aspectos. Mesmo que o atleta não tenha tido nenhuma participação na ocorrência policial (como o próprio afirma, ainda que haja depoimentos e versões dizendo o contrário), a simples comprovação de que ele estava se esbaldando na noite até altas horas da madrugada na véspera de um jogo importante já é motivo suficiente para uma punição exemplar por parte da diretoria do Botafogo. E não é só ele, não. O zagueiro Eduardo também, ao que tudo indica, estava na tal boate.
No programa EsporteVisão, da TV Brasil, no último domingo, o comentarista Marcio Guedes – que além de muito bem informado é botafoguense! – afirmou, sem citar nomes, que alguns jogadores do elenco alvinegro andavam se excedendo nas noitadas, o que nos leva a supor que não é somente o Diguinho e o Eduardo que estão aprontando das suas.
E depois os dirigentes não sabem explicar por que o time, que é praticamente o mesmo que andava “voando” com o Cuca e ainda se “reforçou” com Carlos Alberto, vem descendo ladeira abaixo na tabela do Brasileirão. E os torcedores, que não têm culpa nenhuma de nada disso, ficam querendo que Geninho faça milagres. Assim fica difícil, Bebeto.

Dá-lhe Maurren!
Maurren Maggi, uma das nossas maiores esperanças de medalha nas Olimpíadas de Pequim (ou Bejing – como querem alguns) confirmou no domingo, dia 29 de junho, que está mesmo no auge de sua carreira. A atleta garantiu o título do salto em distância no Troféu Brasil de Atletismo, disputado em São Paulo, com 6,99m, que nada menos é que segunda melhor marca mundial do ano, atrás apenas dos 7,04m alcançados pela russa Lyudmila Kolchanova.
Concentrada nos treinamentos e determinada a ser a melhor do mundo, Maurren ainda não está satisfeita com seu desempenho. “Ainda estou errando bastante na prova, tenho que melhorar muito. Preciso segurar mais o joelho, aí deve sair um salto mais longo. O que não posso é errar em Pequim”, declarou ela à imprensa após a competição em Sampa.
Depois de tudo o que passou por conta de uma punição que quase acabou com a promissora carreira da atleta, devido a um doping até hoje não muito bem explicado, é bom ver a bela e charmosa Maurren dar a volta por cima. E que volta!

E não era o Peri
Domingo, dia 29 de junho, tribuna de imprensa do Maracanã. De repente, lépido e fagueiro, um ex-ídolo alvinegro cruza as cabines de rádio falando ao celular. Passa por um velho homem de imprensa, que não resiste à reverência: “E aí, Perivaldo!”. O ex-jogador, apressado, segue seu caminho como se nada ouvisse. O velho jornalista insiste: “Ô Peri”. Ao que o antigo lateral botafoguense, virando a cabeça para trás, responde: “É Josimar”. Gargalhada geral no pedaço.

Luta não é briga
Três dos maiores expoentes dos chamados “esportes de luta” do nosso país – o grão-mestre Luiz Alves, o mestre Artur Mariano e o ex-campeão de MMA (antigo vale-tudo) Carlão Barreto – estão conseguindo, através de um trabalho sério e de extremo profissionalismo, mudar a imagem negativa que algumas modalidades como o próprio vale-tudo, o boxe tailandês, o jiu-jitsu e o boxe tinham junto a uma significativa parcela da sociedade. Muitos não consideram lutas como esporte e sim como briga. Uma demonstração selvagem de violência. Certa vez, entrevistado pelo canal por assinatura Sportv, o lutador Vitor Belfort surpreendeu muita gente ao dizer que o futebol é mais violento que o vale-tudo, pois dificilmente um lutador fica afastado por três, seis meses ou um ano por conta de uma contusão. Nos últimos anos, quantos jogadores morreram em campo? Mas poucas vezes ouvimos falar de um lutador que faleceu no ringue ou em conseqüência de golpes de uma luta. E isto sem falar em esportes como automobilismo, motociclismo, asa delta, montanhismo e outros em que o risco de vida é permanente.
Na direção da Confederação Brasileira de Muay Thai (CBMT), Luiz Alves e Artur Mariano estão não apenas provando que luta não é briga, como popularizando o esporte ao promover eventos seguros tanto para os atletas quanto para o público. Trabalho semelhante vem sendo desenvolvido por Carlão Barreto, que após pendurar as luvas, criou uma empresa de promoção de eventos esportivos que visa a trazer o esporte para onde o povo está. Parabéns a eles.

Decolando
De março para cá, o nosso blog tem tido uma média de 1.500 acessos por mês, o que demonstra que a galera está aderindo e apoiando a nossa idéia de fazer um veículo de comunicação esportiva com conteúdo diferenciado, ou seja, divulgando e valorizando fatos esportivos e modalidades que pouco espaço têm na grande mídia e na maioria dos sites e blogs especializados. Queremos avançar mais neste trabalho, fazendo coberturas exclusivas, reportando os bastidores dos clubes de menor porte e o que está rolando no futsal, no handebol, no vôlei, nas lutas, no atletismo, no ciclismo carioca e por aí vai.
Mas para isso precisamos reativar o nosso site
www.esporteagito.com.br e contratar os serviços de um repórter e de um fotógrafo, o que só será possível com o apoio de empresas ou pessoas que se disponham a investir uma pequena quantia mensal (não mais do que R$ 120) em troca de um banner no site e de espaço de divulgação comercial/institucional gratuito no próprio site e em nosso blog.
Se você, caro amigo leitor, que ama o esporte carioca, se identifica com o nosso projeto, procure saber mais detalhes, solicitando informações pelo e-mail:
esporteagito@gmail.com. Vamos agitar essa idéia!

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