Pesquisa e texto final: Lauro Freitas Fº
Quem disse que a Mulher Maravilha é obra de ficção? Ela existiu, em carne, osso e músculos bem configurados em um corpo, que embora atlético e superpoderoso, não perdeu em charme e feminilidade.
Este ser que parecia vir das histórias em quadrinhos era holandesa, atendia pelo nome de Francina Elsje Blankers-Koen e entrou para a história do esporte mundial como Fanny, a Dona-de-Casa Voadora ou a Mamãe Maravilha. Isto porque, mãe de dois filhos e com 30 anos, a atleta conseguiu ser o grande destaque das Olimpíadas de Londres, em 1948 ao conquistar quatro medalhas de ouro, recorde que perdura no atletismo até hoje. Foi a primeira vez uma mulher conquistava tamanha glória esportiva.
Uma das poucas atletas a competir nos Jogos de 1936 e de 1948, Fanny venceu as todas as provas que disputou, inclusive as eliminatórias.
Francina Elsje Koen, nome de solteira, nasceu em Lage Vuursche, cidade holandesa localizada no centro dos Países Baixos. Iniciou-se nos esportes praticando natação e apenas aos 17 anos começou a praticar o atletismo.
Um ano depois, seu treinador, Jan Blankers – com quem viria a se casar – a convenceu a integrar a equipe olímpica holandesa que participaria dos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Fanny Blankers-Koen obteve dois quintos lugares, um no salto em altura e outro no 4x100 metros rasos.
Em 1938 conquistou seu primeiro resultado significativo ao levar a medalha de bronze nos 100 metros rasos do Campeonato Europeu de atletismo. Com o estouro da Segunda Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos de 1940 e 1944 acabaram cancelados, mas Fanny continuou dedicando-se ao atletismo durante o período da guerra. Em 1946, poucas semanas após dar à luz a sua segunda filha, ganhou o ouro nos 80 metros com obstáculos do Campeonato Europeu de Atletismo.
Em Londres ela não corre, voa!
Mas seu feito mais notável ficou guardado para as Olimpíadas de 1948. Em Londres, a holandesa conquistou seu primeiro ouro nos 100m rasos. Pouco depois, na disputa dos 200m rasos, que entrava pela primeira vez em uma Olimpíada, Fanny venceu mesmo cansada após a batalha dos 100m. O terceiro ouro saiu na prova dos 80m com barreiras, na qual ela própria era a recordista mundial. Para fechar sua fantástica participação, Fanny participou da equipe holandesa no revezamento 4x100 m rasos, encerrando a prova.
A Mamãe Maravilha ainda conseguiu participar dos Jogos de Helsinque, em 1952, mesmo com uma grave lesão. No ano seguinte, após uma série contusões, encerrou a carreira.
Durante sua vida esportiva, Fanny Blankers-Koen bateu 20 recordes mundiais em provas de velocidade, com obstáculos, nos saltos em altura e distância e no heptatlo.
A mulher que assombrou o mundo na primeira metade do século passado morreu em janeiro de 2004, aos 85 anos, em decorrência do mal de Alzheimer em sua casa em Hoofddorp, Holanda. Mas o mito da Dona-de-Casa Voadora e seus feitos são eternos.
Quem disse que a Mulher Maravilha é obra de ficção? Ela existiu, em carne, osso e músculos bem configurados em um corpo, que embora atlético e superpoderoso, não perdeu em charme e feminilidade.
Este ser que parecia vir das histórias em quadrinhos era holandesa, atendia pelo nome de Francina Elsje Blankers-Koen e entrou para a história do esporte mundial como Fanny, a Dona-de-Casa Voadora ou a Mamãe Maravilha. Isto porque, mãe de dois filhos e com 30 anos, a atleta conseguiu ser o grande destaque das Olimpíadas de Londres, em 1948 ao conquistar quatro medalhas de ouro, recorde que perdura no atletismo até hoje. Foi a primeira vez uma mulher conquistava tamanha glória esportiva.
Uma das poucas atletas a competir nos Jogos de 1936 e de 1948, Fanny venceu as todas as provas que disputou, inclusive as eliminatórias.
Francina Elsje Koen, nome de solteira, nasceu em Lage Vuursche, cidade holandesa localizada no centro dos Países Baixos. Iniciou-se nos esportes praticando natação e apenas aos 17 anos começou a praticar o atletismo.
Um ano depois, seu treinador, Jan Blankers – com quem viria a se casar – a convenceu a integrar a equipe olímpica holandesa que participaria dos Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Fanny Blankers-Koen obteve dois quintos lugares, um no salto em altura e outro no 4x100 metros rasos.
Em 1938 conquistou seu primeiro resultado significativo ao levar a medalha de bronze nos 100 metros rasos do Campeonato Europeu de atletismo. Com o estouro da Segunda Guerra Mundial, os Jogos Olímpicos de 1940 e 1944 acabaram cancelados, mas Fanny continuou dedicando-se ao atletismo durante o período da guerra. Em 1946, poucas semanas após dar à luz a sua segunda filha, ganhou o ouro nos 80 metros com obstáculos do Campeonato Europeu de Atletismo.
Em Londres ela não corre, voa!
Mas seu feito mais notável ficou guardado para as Olimpíadas de 1948. Em Londres, a holandesa conquistou seu primeiro ouro nos 100m rasos. Pouco depois, na disputa dos 200m rasos, que entrava pela primeira vez em uma Olimpíada, Fanny venceu mesmo cansada após a batalha dos 100m. O terceiro ouro saiu na prova dos 80m com barreiras, na qual ela própria era a recordista mundial. Para fechar sua fantástica participação, Fanny participou da equipe holandesa no revezamento 4x100 m rasos, encerrando a prova.
A Mamãe Maravilha ainda conseguiu participar dos Jogos de Helsinque, em 1952, mesmo com uma grave lesão. No ano seguinte, após uma série contusões, encerrou a carreira.
Durante sua vida esportiva, Fanny Blankers-Koen bateu 20 recordes mundiais em provas de velocidade, com obstáculos, nos saltos em altura e distância e no heptatlo.
A mulher que assombrou o mundo na primeira metade do século passado morreu em janeiro de 2004, aos 85 anos, em decorrência do mal de Alzheimer em sua casa em Hoofddorp, Holanda. Mas o mito da Dona-de-Casa Voadora e seus feitos são eternos.
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