terça-feira, 17 de junho de 2008

Futebol / Goleiro Roger encerra carreira e vira político

Em reunião realizada nesta segunda-feira (16 de junho) em General Severiano, o goleiro Roger e a diretoria do Botafogo finalmente chegaram a um acordo e o contrato do jogador com o Glorioso foi encerrado. Assim, Roger Garcia, aos 35 anos, encerra sua carreira no futebol e vai se dedicar exclusivamente à política. Ele, que é presidente do Democráticos de Cantagalo, região serrana do Estado do Rio de Janeiro, se candidatará a vereador da cidade nas eleições de outubro próximo.
Quando retornou ao Botafogo no início deste ano, Roger entrou em acordo com os dirigentes alvinegros para que seu contrato, que tinha duração até o final de 2008, fosse encerrado em julho. Porém, como foi constatado que sua lesão no ombro era crônica e necessitava de cirurgia, o jogador preferiu encerrar ainda este mês.
O ex-goleiro iniciou sua carreira profissional no Flamengo em 1991, junto com uma geração que tinha Djalminha, Paulo Nunes, Marcelinho Carioca, Júnior Baiano entre outros. Além do time da Gávea, Roger também defendeu o Vitória-BA, São Paulo-SP, Portuguesa-SP e Santos-SP. Até que em setembro de 2007 foi contratado pelo Botafogo.
Vivo um momento diferente na minha vida. Ao mesmo tempo em que fico triste por ter que encerrar minha carreira, acredito que isso acontece na hora certa. Lamento não ter podido dar ao Botafogo tudo o que eu planejei devido a essa lesão no ombro. Sempre fui tratado com muito carinho por todos no clube, principalmente o presidente Bebeto de Freitas, o Ricardo Rotemberg e o Carlos Augusto Montenegro e isso me incentivava a retribuir em campo. Porém, não tinha mais como lutar contra as dores. Agradeço a todos os treinadores e companheiros que tive em quase 20 anos de carreira e guardarei tudo isso com muito carinho. Agora vou começar uma nova etapa profissional e tenho certeza de que isso me ajudará a superar a falta que o futebol fará na minha vida. Espero que tenha o mesmo sucesso que o esporte me proporcionou também na política”, concluiu Roger
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