Por Rodrigo Serpa
O ano de 2008 chegou trazendo as Olimpíadas como o maior evento esportivo da temporada. Mas a preocupação com doping aumenta, principalmente após um ano polêmico para o Brasil, como foi 2007, quando a dopagem nunca esteve tanto em pauta. E as principais causas: descuido e vaidade!
Casos recentes espalhados nos principais esportes – como vôlei (Jaqueline – sibutramina), tênis (Marcelo Melo – Neosaldina/ Isometepteno), natação (Rebeca Gusmão – testosterona exógena), Halterofilismo (Fabrício Mafra - testosterona exógena – e José Ricardo Silva – sibutramina), e, é claro, o futebol, que deu muito trabalho para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), tendo destaques para Marcão e Romário (finasterida); Dodô (fenprororex) e Alex Alves (sibutramina), entre outros – fizeram com que o Brasil batesse um recorde negativo.
É necessária uma reavaliação nas informações passadas aos atletas para que episódios como esses não se repitam, principalmente agora que o Brasil tem o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014 e briga pelas Olimpíadas de 2016. Olho vivo!!!
Confira os principais casos de 2007
Marcelo Melo
O tenista foi punido pela Federação Internacional de Tênis (ITF), por ter ingerido isometepteno, substância encontrada no medicamento Neosaldina, proibida pelas regras da entidade. O medicamento foi tomado na noite anterior à disputa do seu último jogo da fase classificatória do torneio de Queen’s. Melo desconhecia que a substância contida na Neosaldina, o isometepteno, pertence à classe S6 de substância proibidas pela ITF, por agir como estimulante.
Rebeca Gusmão
A nadadora foi punida pela Odepa por uso de testosterona exógena durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Acabou perdendo suas medalhas de ouro conquistadas nas categorias de 50 e 100 metros livre; a de prata, no revezamento 4 por 100 metros livre e a de bronze no revezamento 4 por 100 metros medley.
Jaqueline
Suspensa pelo escritório antidoping do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), na final da Liga Italiana disputada entre Monteschiavo e Perugia. A entidade responsabilizou a atleta pelo uso de sibutramina (substância moderadora de apetite), proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). A jogadora alega que tomou um chá verde para combater celulites.
Fabrício Mafra
O halterofilista, assim como Rebeca Gusmão, também foi punido pela Odepa por uso de testosterona exógena e perdeu o bronze conquistado na categoria 105 kg durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
José Ricardo Silva
O halterofilista paraolímpico foi suspenso por um ano pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) por uso de sibutramina durante os Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro.
Romário e Marcão
Ambos os jogadores foram punidos pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por uso da substância finasterida, encontrada num medicamento utilizado contra a queda de cabelos.
Dodô e Alex Alves
Ambos foram punidos pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por uso medicamentos para emagrecer. Dodô usou fenprororex e Alex Alves, sibutramina.
Outros casos de doping no futebol em 2007
* Adãozinho (América); Anderson Marques (Grêmio Barueri) – Neosaldina (analgésico)
* Walker (Náutico); Júlio César (Juventude); Adams (Criciúma) – sibutramina (remédio para emagrecer)
* Luiz André (Criciúma) – salbutramol (broncodilatador)
* Felipe (Santos) – hidroclorotiazida (diurético)
* Renato Silva (Fluminense); Nílson Sergipano (CRB); Vaguinho (Portuguesa) – maconha
* Fabrício (Brasil de Pelotas) – cocaína
O recorde de casos de doping encontrados no futebol brasileiro (15 jogadores flagrados) demonstra falhas de um código (CBJD) com regras ultrapassadas, que pouco punem e de forma desigual. Totalmente fora de sintonia com os códigos internacionais adotados pela Fifa.
O ano de 2008 chegou trazendo as Olimpíadas como o maior evento esportivo da temporada. Mas a preocupação com doping aumenta, principalmente após um ano polêmico para o Brasil, como foi 2007, quando a dopagem nunca esteve tanto em pauta. E as principais causas: descuido e vaidade!
Casos recentes espalhados nos principais esportes – como vôlei (Jaqueline – sibutramina), tênis (Marcelo Melo – Neosaldina/ Isometepteno), natação (Rebeca Gusmão – testosterona exógena), Halterofilismo (Fabrício Mafra - testosterona exógena – e José Ricardo Silva – sibutramina), e, é claro, o futebol, que deu muito trabalho para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), tendo destaques para Marcão e Romário (finasterida); Dodô (fenprororex) e Alex Alves (sibutramina), entre outros – fizeram com que o Brasil batesse um recorde negativo.
É necessária uma reavaliação nas informações passadas aos atletas para que episódios como esses não se repitam, principalmente agora que o Brasil tem o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014 e briga pelas Olimpíadas de 2016. Olho vivo!!!
Confira os principais casos de 2007
Marcelo Melo
O tenista foi punido pela Federação Internacional de Tênis (ITF), por ter ingerido isometepteno, substância encontrada no medicamento Neosaldina, proibida pelas regras da entidade. O medicamento foi tomado na noite anterior à disputa do seu último jogo da fase classificatória do torneio de Queen’s. Melo desconhecia que a substância contida na Neosaldina, o isometepteno, pertence à classe S6 de substância proibidas pela ITF, por agir como estimulante.
Rebeca Gusmão
A nadadora foi punida pela Odepa por uso de testosterona exógena durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Acabou perdendo suas medalhas de ouro conquistadas nas categorias de 50 e 100 metros livre; a de prata, no revezamento 4 por 100 metros livre e a de bronze no revezamento 4 por 100 metros medley.
Jaqueline
Suspensa pelo escritório antidoping do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), na final da Liga Italiana disputada entre Monteschiavo e Perugia. A entidade responsabilizou a atleta pelo uso de sibutramina (substância moderadora de apetite), proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). A jogadora alega que tomou um chá verde para combater celulites.
Fabrício Mafra
O halterofilista, assim como Rebeca Gusmão, também foi punido pela Odepa por uso de testosterona exógena e perdeu o bronze conquistado na categoria 105 kg durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
José Ricardo Silva
O halterofilista paraolímpico foi suspenso por um ano pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) por uso de sibutramina durante os Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro.
Romário e Marcão
Ambos os jogadores foram punidos pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por uso da substância finasterida, encontrada num medicamento utilizado contra a queda de cabelos.
Dodô e Alex Alves
Ambos foram punidos pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por uso medicamentos para emagrecer. Dodô usou fenprororex e Alex Alves, sibutramina.
Outros casos de doping no futebol em 2007
* Adãozinho (América); Anderson Marques (Grêmio Barueri) – Neosaldina (analgésico)
* Walker (Náutico); Júlio César (Juventude); Adams (Criciúma) – sibutramina (remédio para emagrecer)
* Luiz André (Criciúma) – salbutramol (broncodilatador)
* Felipe (Santos) – hidroclorotiazida (diurético)
* Renato Silva (Fluminense); Nílson Sergipano (CRB); Vaguinho (Portuguesa) – maconha
* Fabrício (Brasil de Pelotas) – cocaína
O recorde de casos de doping encontrados no futebol brasileiro (15 jogadores flagrados) demonstra falhas de um código (CBJD) com regras ultrapassadas, que pouco punem e de forma desigual. Totalmente fora de sintonia com os códigos internacionais adotados pela Fifa.
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