Sem recursos ou patrocínio que lhe permitissem montar uma equipe profissional, o Botafogo resolveu encarar o desafio de disputar o Campeonato Nacional Feminino de Basquete, na categoria principal, com uma equipe formada praticamente por atletas das categorias de base. E tem mostrado alguma evolução, embora atualmente ocupe a 7ª posição entre as nove equipes participantes no returno da fase classificatória – porém à frente das outras duas equipes do Rio: o Fluminense e o Teresópolis.
Um dos destaques dessa jovem equipe alvinegra é a ala/armadora Camila Lacerda. Aos 18 anos, caloura da faculdade de Educação Física, Camila é uma das cestinhas do time e candidata ao estrelato.
Ela, que começou a praticar basquete somente aos 13 anos, na escolinha do Tijuca Tênis Clube, não demorou a ter o seu talento revelado. Do Tijuca, foi para o Finasa/Osasco, em São Paulo, onde jogou três anos, antes de voltar ao Rio para defender o Botafogo.
Numa interessante entrevista concedida ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Camila reconhece a fragilidade do seu time mas diz que a maior lição que o grupo tem aprendido é não temer o adversário. “É claro que enfrentamos times superiores tecnicamente e muito mais experientes, mas não podemos ter medo encarar, de marcar uma jogadora conhecida e partir para cima em busca da vitória”.
A jogadora também admite que jogar contra atletas que são ídolos atrapalha o desempenho em quadra. “Confesso que assusta, sim. Enfrentar a Iziane, por exemplo, que é uma das melhores jogadoras do Brasil, foi maravilhoso e ao mesmo tempo uma loucura. Quando a vi em quadra, pensei ‘caramba, vou marcar a Iziane’, e fiquei meio abobada no início. Logo na primeira jogada de Ourinhos, ela matou uma bola de três na minha cara e eu fiz falta. Foi uma bobeira enorme, mas depois a gente vai se acostumando. Marcar uma jogadora como ela é um aprendizado para qualquer atleta”.
Madura apesar da pouca idade (“saí de casa cedo para morar em outra cidade e tudo isso faz você ver a vida de forma diferente e amadurecer mais depressa”), Camila Lacerda sonha em chegar à seleção brasileira e jogar no exterior. Porém, mantém seus pés no chão e diz que sair do Brasil por enquanto não é a sua prioridade. “Penso em estudar e trabalhar para ter uma profissão que eu possa seguir no futuro. Vou conciliando com a rotina de atleta enquanto puder”, afirma a jogadora.
Com essa cabeça e o talento que vem demonstrando nas quadras, a menina promete...
Um dos destaques dessa jovem equipe alvinegra é a ala/armadora Camila Lacerda. Aos 18 anos, caloura da faculdade de Educação Física, Camila é uma das cestinhas do time e candidata ao estrelato.
Ela, que começou a praticar basquete somente aos 13 anos, na escolinha do Tijuca Tênis Clube, não demorou a ter o seu talento revelado. Do Tijuca, foi para o Finasa/Osasco, em São Paulo, onde jogou três anos, antes de voltar ao Rio para defender o Botafogo.
Numa interessante entrevista concedida ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Camila reconhece a fragilidade do seu time mas diz que a maior lição que o grupo tem aprendido é não temer o adversário. “É claro que enfrentamos times superiores tecnicamente e muito mais experientes, mas não podemos ter medo encarar, de marcar uma jogadora conhecida e partir para cima em busca da vitória”.
A jogadora também admite que jogar contra atletas que são ídolos atrapalha o desempenho em quadra. “Confesso que assusta, sim. Enfrentar a Iziane, por exemplo, que é uma das melhores jogadoras do Brasil, foi maravilhoso e ao mesmo tempo uma loucura. Quando a vi em quadra, pensei ‘caramba, vou marcar a Iziane’, e fiquei meio abobada no início. Logo na primeira jogada de Ourinhos, ela matou uma bola de três na minha cara e eu fiz falta. Foi uma bobeira enorme, mas depois a gente vai se acostumando. Marcar uma jogadora como ela é um aprendizado para qualquer atleta”.
Madura apesar da pouca idade (“saí de casa cedo para morar em outra cidade e tudo isso faz você ver a vida de forma diferente e amadurecer mais depressa”), Camila Lacerda sonha em chegar à seleção brasileira e jogar no exterior. Porém, mantém seus pés no chão e diz que sair do Brasil por enquanto não é a sua prioridade. “Penso em estudar e trabalhar para ter uma profissão que eu possa seguir no futuro. Vou conciliando com a rotina de atleta enquanto puder”, afirma a jogadora.
Com essa cabeça e o talento que vem demonstrando nas quadras, a menina promete...
Camila Lacerda em ação, em foto do arquivo da Confederação Brasileira de Basquete (CBB)
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