domingo, 31 de julho de 2011

FUTSAL / Não tem pra ninguém: Mackenzie é bicampeão carioca no Adulto Feminino

As adversárias do Mackenzie (de uniforme lilás) na grande final – o Rio Bonito (de azul e branco) – já haviam perdido das meninas do Méier nos dois confrontos anteriores, no turno e returno do campeonato

Foto: Blog do jornalista Flávio Azevedo

Da Redação do EsporteAgito(*)

Em partida disputadíssima, realizada na manhã deste sábado (30 de julho) no ginásio do América, na Tijuca, o time feminino adulto do Sport Club Mackenzie confirmou seu favoritismo e conquistou o bicampeonato do Carioca da categoria, ao derrotar a equipe do Rio Bonito Atlético Clube/Marajó por 3 a 2.

Mesmo com um elenco bastante modificado em relação ao do ano passado, o clube do Méier mostrou, com a conquista, que continua sendo o principal celeiro do futsal feminino do nosso estado. Mais impressionante ainda é a campanha das bicampeãs cariocas, só perdendo um jogo em toda a competição: para o Arfab/Bradesco, por 6 a 5, no dia 3 de junho, ainda no turno da fase classificatória.

O elenco campeão carioca de 2011 é composto, entre titulares e reservas, por: Thaissan, Gleice, Rani, Natália, Roberta, Mariana, Diani, Daniele, Priscila, Laura e Viele. O treinador é Ricardo Veloso.

Já as vice-campeãs, do Rio Bonito, formaram com Natália, Estela, Teka, Salsicha, Mary, Lorinha, Laís, Samara, Kerla, Verônica, Karen e Daisy. O técnico é Cabeça.

(*) Com informações do blog do jornalista Flávio Azevedo

sexta-feira, 29 de julho de 2011

FUTSAL / Vila Isabel conquista o título adulto da Super Liga

Os dirigentes da Super Liga Luisinho Roux (à esquerda) e Marco Bruno (à direita) entregam o troféu da Copa Leon Haddad ao capitão do Vila Isabel

Foto: Blog MB

Da Redação do EsporteAgito

Depois de quase meio século, uma das camisas mais tradicionais do futsal do Rio de Janeiro voltou, finalmente, a sentir o gosto de um título. Tricampeã carioca de 1963, 64 e 65, a Associação Atlética Vila Isabel conquistou, na última segunda-feira (24 de julho), a Copa Leon Haddad na categoria adulto masculino, competição promovida pela Super Liga de Futsal Rio (SLFR).

O jogo decisivo aconteceu em Teresópolis, onde o time da casa – o Comary, que havia perdido a primeira partida, no Rio, por 4 a 1 – mostrou uma reação espetacular e venceu no tempo normal pelo placar de 5 a 2. A decisão, então, foi para a prorrogação, quando o Vila Isabel emplacou 2 a 1 numa disputa sensacional.

Com a definição do torneio adulto, todas as competições da SLFR no primeiro semestre já se encerraram. Os campeões foram os seguintes:

Adulto – A.A. Vila Isabel

Sub 20 – Rosa de Saron (Cabo Frio)

Sub 17 – Pentágono Futsal

Sub 15 – Clube Comary (Teresópolis)

Sub 13 – Império da Bola/Marabú

Sub 11 – Marã T.C.

Sub 9 - Madureira

quinta-feira, 28 de julho de 2011

FUTSAL / Mackenzie e Rio Bonito decidem Carioca Adulto Feminino neste sábado

Lance do jogo de volta, em Rio Bonito, quando o Marajó (de uniforme azul) eliminou o time do Bradesco

Foto: Flávio Azevedo/Divulgação Rio Bonito AC

Da Redação do EsporteAgito

Sport Club Mackenzie e Rio Bonito AC/Marajó decidem neste sábado (30 de julho), em jogo único, o Campeonato Carioca de Futsal Feminino adulto. A partida será realizada no Ginásio do América, na Tijuca, às 15 horas. O empate favorece o Mackenzie, que tem a melhor campanha da primeira fase. Ambas as equipes, porém, já garantiram vaga na Liga Nacional de Futsal Feminino em 2012.

Para chegarem à decisão do título, as meninas do Mackenzie superaram o Vasco da Gama, enquanto a equipe de Rio Bonito eliminou o Arfab/Bradesco, com duas vitórias nos jogos de ida (6 a 4 na quadra do adversário, no bairro do Rio Comprido) e de volta, por 4 a 2, em casa.

Atual campeã, a equipe do Méier terminou a fase classificatória em primeiro lugar, tanto no turno quanto no returno, e é considerada favorita ao título.

FUTSAL / Superliga Estudantil oferece curso gratuito de arbitragem

Da Redação do EsporteAgito

A Superliga Nacional Estudantil de Esportes, entidade privada que promove competições no âmbito estudantil em diversas modalidades, olímpicas ou não, está com inscrições abertas para o curso de formação de árbitro de futsal, voltado a esportistas, estudantes e profissionais de Educação Física.

O curso, que acontece no próximo mês de agosto na cidade do Rio de Janeiro, é totalmente grátis, com aulas teóricas e práticas. E o que é melhor: os aprovados poderão atuar já na Copa Tronic de Futsal, organizado pela Superliga, com início previsto para setembro.

Para saber como se inscrever, os interessados devem pedir informações pelo telefone (21) 3572-0550 ou mandar um e-mail para assessoria@superliganacional.com.br.

terça-feira, 26 de julho de 2011

FUTEBOL / Bonsucesso volta à elite. Mas a festa carioca ainda não está completa

Foto: Renan Moura / Ascom Bonsucesso

Dos tradicionais clubes da capital, quatro ainda não retornaram à Primeira Divisão: América, Portuguesa, São Cristóvão e Campo Grande

Da Redação do EsporteAgito

O dia 23 de julho, sábado, foi de muita festa na Zona Leopoldina. Após 18 anos freqüentando as divisões inferiores, o Bonsucesso finalmente garantiu a sua volta à elite do futebol carioca, ao vencer, de virada, o Estácio pelo placar de 2 a 1 no velho estádio Leônidas da Silva, na Avenida Teixeira de Castro.

O Friburguense, do município de Nova Friburgo, ficou com a outra vaga para a Série A do próximo ano, ao empatar com a Portuguesa, na Ilha do Governador, em 1 a 1. Com os resultados, as duas equipes irão brigar pelo título na última rodada. O Bonsucesso é o líder com 46 pontos e enfrenta o Quissamã fora de casa, enquanto o Tricolor Serrano, que soma 45 e segue invicto, receberá o Serra Macaense, no estádio Eduardo Guinle. A rodada acontece na próxima quarta-feira (27 de julho), às 15 horas.

Com o festejado acesso do time rubro-anil, o próximo Cariocão terá na sua divisão principal quatro tradicionais clubes de pequeno porte da capital, trazendo aos poucos novamente a mística e o charme dos áureos tempos da competição: Madureira, Bonsucesso, Bangu e Olaria.

Porém, a recuperação do espaço perdido nos últimos anos para equipes do interior do estado ainda parece distante. Outras quatro tradicionais camisas ainda precisam fazer corretamente o dever de casa para figurar outra vez entre os melhores do Rio.

Rebaixado pela segunda vez à Série B, o América – sob nova administração e comandado, no campo, pelo técnico Marcelo Buarque – já começa a planejar o caminho de volta para 2012, apostando na descoberta de novos valores. Para isso, a comissão técnica do clube vem realizando uma “peneira” para montar a equipe que começará a disputar, em setembro próximo, a Copa Rio.

Portuguesa e São Cristóvão, por sua vez, precisam melhorar muito para sonhar com um possível acesso. A lusa da Ilha do Governador, com uma campanha irregular na Segundona deste ano, chegou à penúltima rodada em 7º lugar na classificação geral. Já o clube cadete da Rua Figueira de Melo, por pouco não caiu para a terceira divisão: disputando com outras cinco equipes o chamado “Grupo da Morte” (Grupo X), conseguiu fechar sua participação em segundo lugar nesse grupo, o que significa, na prática, que foi um dos lanternas da Série B estadual deste ano.

Já o Campo Grande, que se encontra em um lamentável estado de penúria, não conseguiu nem mesmo se classificar para a segunda fase do campeonato da Série C do estado e terá que recomeçar a sua caminhada, em 2012, praticamente do zero.

MUNDO DO FUTEBOL / Bin Hammam pede para Comitê de Ética da Fifa investigar Blazer

Do Diário de Negócios Soccerex

Mohamed Bin Hamman (foto) continuou sua luta contra a punição que o baniu do futebol mundial nesta segunda-feira (25 de julho) pedindo para que a Fifa denuncie Chuck Blazer perante o

Comitê de Ética da entidade.

O ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol foi banido do futebol no último sábado (23 de julho) depois de ter sido considerado culpado das denúncias de corrupção em sua campanha para suceder Joseph Blatter no comando da Fifa. Em seu blog oficial, o dirigente do Catar exigiu que a Fifa liberasse todas as provas contra ele para o conhecimento público e pediu uma investigação sobre pagamentos feitos a Blazer, secretário-geral da Concacaf (Confederação das Américas do Norte, Central e do Caribe).

Bin Hamman acusou Blazer de ter recebido um pagamento de US$ 250 mil da União Caribenha de Futebol (CFU) no dia 31 de março deste ano e questionou pagamentos que chegam ao total de US$ 9 milhões feitos ao dirigente da Concacaf durante os últimos cinco anos.

“Quando você está afirmando que a União Caribenha de Futebol não tem dinheiro, como você recebeu US$ 250 mil deles algumas semanas antes? E como está registrado que você recebeu US$ 9 milhões ao longo de quatro ou cinco anos? É uma questão muito razoável a ser feita ao Comitê de Ética da Fifa e ao Sr. Blazer. Eu espero que eles sejam éticos o suficiente para abrir um caso”, disse Bin Hammam ao Sky News.

Blazer negou veementemente qualquer irregularidade e afirmou que os US$ 250 mil foram um pagamento de um empréstimo que ele havia feito ao ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, e que os US$ 9 milhões representaram sua comissão de 10% de marketing e direitos de TV da Concacaf.

“Como precaução, eu tenho esses recursos à parte e estou preparado para devolvê-los se for comprovado que a CFU foi a fonte desse dinheiro e não Jack Warner, o que havia sido passado para mim. Essa porcentagem sobre os direitos de marketing é consistente com os padrões dos negócios. Essa não é uma violação de qualquer Código de Ética, nem seria uma questão para o Comitê de Ética”, declarou Blazer.

VÍDEO / Ídolos Tricolores – Pinheiro, um senhor zagueiro

MUNDO DO FUTEBOL / Lucros da Copa do Mundo Feminina são revelados pela Federação Alemã

Do Diário de Negócios Soccerex

A Copa do Mundo Feminina Fifa de 2011 teve um lucro líquido de 7,6 milhões de euros, segundo dados divulgados pela Federação Alemã de Futebol (DFB).

A Alemanha foi sede da Copa do Mundo, que foi encerrada no último dia 17 de julho com o Japão levantando a taça após uma vitória emocionante na disputa de pênaltis contra os Estados Unidos, na cidade de Frankfurt. Dados parciais apontam que o torneio gerou uma receita de 50,6 milhões de euros, dos quais metade foi arrecadada com a venda de ingressos.

Foram vendidos 782 mil ingressos para a Copa do Mundo Feminina, e o presidente da DFB, Theo Zwanziger, citou esse fato como um dos dois fatores-chave por trás do sucesso do evento, junto com o trabalho “altamente profissional” do Comitê Organizador.

Cerca de 5 milhões de euros do lucro obtido serão destinados para a promoção do futebol feminino na Alemanha. Já 1 milhão de euros será repassado para o esporte alemão em geral. A mesma quantia vai ser dada como bônus para a comissão organizadora. O restante será distribuído aos operadores dos estádios usados na competição – receberão um adicional de 20 mil euros por cada jogo disputado. A Copa do Mundo Feminina de 2015 será realizada no Canadá.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

BASQUETE / Tijuca e Flu garantem vaga para semifinais do Carioca Adulto Masculino

A equipe do Tijuca (de uniforme vermelho, no jogo contra o Macaé Sports) lidera e é, junto com o time tricolor, favorito ao título
Foto: Divulgação/Macaé Sports

Da Redação do EsporteAgito

Faltando duas semanas para o final do returno, quando estarão definidos os quatro semifinalistas do Torneio Carioca de Basquete Masculino Adulto – Copa Ary de Oliveira Menezes – o Tijuca Tênis Clube segue firme na liderança, embora tenha sido surpreendido nesta quarta-feira (20 de julho) pelo jovem time do Fluminense, que jogando em casa, nas Laranjeiras, quebrou a invencibilidade dos tijucanos com a vitória por 75 a 72.

Com esse resultado, Tijuca e Fluminense já garantiram passagem para próxima fase e, provavelmente, nas primeira e segunda colocações da classificação geral. As outras duas vagas estão sendo disputadas entre o Macaé Sports, o Botafogo, o Automóvel Clube, de Campos, e o Riachuelo.

Macaé e Botafogo, por sinal, se enfrentam nesta sexta-feira (22 de julho), no ginásio de General Severiano. No confronto anterior, no primeiro turno, quem venceu foi o Macaé por 75 a 70. Automóvel Clube e Riachuelo têm chances remotas de classificação, pois o time campista só tem mais um jogo para completar a sua participação – e justamente contra o líder Tijuca, na última rodada, no próximo dia 5 de agosto – enquanto o Riachuelo terá ainda como adversários Botafogo (25 de julho) e Macaé (3 de agosto), que estão diretamente na briga pelas vagas.

O Fluminense, que luta pelo bicampeonato do torneio, tem como próximos desafios o Macaé, no dia 29 de julho, na casa do rival, e o lanterna UFRJ, nas Laranjeiras, no dia 1º de agosto. Já o Tijuca, como mandante, pega a UFRJ no dia 27 de julho e encerra sua participação contra o Automóvel Clube de Campos também no ginásio da Rua Desembargador Isidro.

A fase semifinal do Torneio Carioca, que acontece de 8 a 12 de agosto, será disputada em cruzamento olímpico (1º x 4º e 2º x 3º). As duas equipes vencedoras jogarão pelo título em melhor-de-três a partir de 15 de agosto, sendo que no caso de a mesma equipe vencer duas vezes, o campeão carioca será conhecido no dia 17 de agosto.

JOGOS MILITARES / Brasileira ganha ouro e quebra recorde mundial militar no atletismo

Da Agência Brasil

A atleta brasileira Geisa Coutinho (foto) conquistou nesta sexta-feira (22 de julho) a medalha de ouro nos 400 metros rasos feminino, nos Jogos Mundiais Militares. Ao concluir a prova em 51s08, Geisa quebrou o recorde mundial militar mais uma vez, feito que ela já tinha conseguido na semifinal da prova, realizada na véspera.

A outra brasileira que disputou a prova, Jailma Lima, ficou com a medalha de bronze. A prata ficou com a cazaque Olga Tereshkova. Com esses resultados, o Brasil já soma 67 medalhas, sendo 23 de ouro, 22 de prata e 22 de bronze.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

HANDEBOL / Rio de Janeiro reaparece no cenário nacional

Da Redação do EsporteAgito

Depois de vários anos em que mal se conseguia organizar um campeonato estadual de handebol de quadra (indoor), na categoria adulto masculino, por falta de equipes inscritas, o Rio de Janeiro parece começar a viver uma nova realidade neste esporte.

No último sábado (16 de julho), terminou em Juiz de Fora (MG) a Copa Brasil de Handebol, promovida pela Confederação Brasileira da modalidade. E para grata surpresa de todos os que torcem pelo sucesso do esporte fluminense, as três equipes representantes do estado terminaram entre os seis primeiros colocados na competição. O atual líder do Cariocão 2011, Niterói Rugby, ficou com a terceira colocação ao derrotar na prorrogação a equipe anfitriã ADJF/Vianna, por 31 a 30.

Já os outros dois representantes do Rio de Janeiro – o Cepe/Caxias e o Colégio Odete São Paio (Codesp) decidiram o quinto lugar, conquistado pela equipe do Codesp. A Copa Brasil foi disputada entre os dias 12 e 16 de julho, com a participação de oito equipes.

O campeonato carioca da categoria, que foi interrompido para a participação dos três times na competição nacional, prossegue neste domingo (24 de julho) com todos os jogos da rodada marcados para a quadra do Cepe, em Duque de Caxias.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ENTREVISTA / Marco Bruno, fundador e diretor da Super Liga de Futsal Rio


‘Federação joga contra o futsal do Rio e a CBFS não está nem aí’

Lauro Freitas Fº - editor do blog

Com toda uma vida dedicada apaixonadamente ao futsal, primeiro como atleta das principais equipes do Rio na época áurea da modalidade e das seleções carioca e brasileira e, depois, como técnico e dirigente dos mais atuantes, o professor Marco Bruno sofria e se indignava ao ver o abandono a que o esporte foi relegado nos últimos anos em nosso estado, menosprezado pela cartolagem dos clubes e vítima da incompetência de diretorias que se sucediam no comando da federação estadual.

Cansado de dar murro em ponta de faca e de esperar em vão por uma mudança de atitude na cúpula do futsal carioca, ele resolveu transformar toda sua indignação em ação e, em fevereiro de 2010, junto com um grupo de salonistas – tão abnegados e apaixonados quanto ele – fundou a Super Liga de Futsal Rio (SLFR), com o objetivo de reavivar a modalidade que já caminhava para a extinção.

Logo na sua primeira edição, o campeonato da Super Liga trouxe de volta às quadras equipes e camisas que há algum tempo não eram vistas pelos fãs do futsal. O estrondoso sucesso da iniciativa fez com que, na edição seguinte – realizada no segundo semestre do ano passado – a SLFR ampliasse as categorias em disputa, cobrindo desde o sub-9 até o adulto.

Tal foi a força do agito, que a Federação de Futsal do Estado, incomodada pela constatação da própria incompetência, retomou em 2011 o calendário de competições oficiais procurando pegar carona no sucesso do modelo implantado pela Super Liga. Além disso, o surgimento da SLFR estimulou que outras entidades independentes, que existiam inclusive há mais tempo, também promovessem seus campeonatos e torneios, chegando ao ponto de estarem em disputa, paralelamente neste primeiro semestre, nada menos que seis títulos cariocas, municipais ou metropolitanos – quatro no masculino e dois no feminino – alguns deles com participação das mesmas agremiações.

Contudo, Marco Bruno acha que ainda está muito longe a redenção do futsal do Rio de Janeiro e faz contundentes e justificadas críticas à “fisiologia política do esporte no Brasil” e “aos dirigentes que visam apenas aos interesses pessoais” na condução das entidades que regem a modalidade.

Nesta entrevista exclusiva ao ESPORTEAGITO, Marco Bruno abre o jogo e expõe com a característica franqueza o seu ponto de vista. Um grito de alerta para quem sonha em ver o futsal carioca de volta ao patamar que merece e do qual nunca deveria ter saído: o de protagonista.

Pra começo de conversa, fale um pouco sobre a sua trajetória no futsal.

– Atuei como jogador a vida toda em clubes de expressão do antigo futebol de salão (Flamengo, Fluminense, Vila Isabel, Carioca E.C., AABB, Palmeiras /SP), além de vestir a camisa das seleções carioca e brasileira. Depois fui treinador de futsal atuando no Vasco, Flamengo, River; no Japão, Estados Unidos, Mato Grosso, Santa Catarina, e nas seleções carioca e do Mato Grosso, dentre outras equipes. Como dirigente, fui gerente geral do departamento de futsal do Vasco por mais de 10 anos, vice-presidente técnico da Federação de Futsal do Estado do Rio de Janeiro e um dos fundadores da SLFR. Sou professor de Educação Física formado pela primeira turma da UERJ.

Quando a Super Liga foi fundada, em 2010, o objetivo era resgatar o futsal carioca, principalmente nas categorias de alto rendimento (sub-20 e adulto), que estava relegado ao abandono, tanto pela Federação Estadual quanto pelos próprios clubes. O que a proposta da Super Liga tinha de tão diferente que motivou logo de cara a volta às quadras de equipes que há muito não competiam, a não ser nas categorias de base?

– No curto prazo a proposta da SLFR para atrair os clubes, àquela altura em estado de pobreza total, era o custo zero para as nossas competições. A médio e longo prazos, era restituir ao salonista fluminense a auto-estima totalmente abalada por anos de desgoverno e negligência em nosso futsal.

Depois do sucesso que foram as duas primeiras edições do campeonato da Super Liga, parece que a Federação se sentiu incomodada e decidiu promover um Carioca “mais robusto”. Porém, no caso específico das categorias principais (sub-20 e adulto), as melhores equipes do estado – Botafogo, Fluminense, Vasco, USS/Vassouras, Madureira, São Cristóvão, etc. – que estavam na Super Liga debandaram para o torneio oficial. Por que isto ocorreu?

– Primeiramente, algumas destas melhores equipes continuaram na SLFR, como é o caso da USS/Vassouras, fundadora da Super Liga. Na SLFR, o Madureira é o Vila Isabel. Aqui, novamente a visão imediatista dos clubes, decorrente de suas condições financeiras ainda debilitadas, fez com que eles sucumbissem à pressão e chantagem e retornassem para a FFSERJ, que na verdade continuava inapta para realizar os seus campeonatos. Ocorreu, entretanto, que por divergências filosóficas, não aceitamos mais a convivência com o dirigente responsável pelo ex-patrocinador da SLFR. Desta forma o referido patrocinador retornou para a Federação, de onde um ano antes havia sido exonerado. A FFSERJ, à beira do colapso total, não teve como fechar as portas para o ex-exonerado, tendo portanto que se subjugar a ele. Aí então, eles juntos se voltaram contra a SLFR

É por isso, então, que a SLFR – que em menos de um ano chegou a ter um número excessivo de clubes querendo participar, tinha o patrocínio de uma rede de supermercados, apoio de um conhecido programa esportivo (na CNT) e até seu próprio programa de tevê em um canal por assinatura – perdeu o patrocínio e o apoio para o campeonato da Federação? Houve um esvaziamento da Super Liga?

– A SLFR continua forte, apesar de tudo. Fizemos uma competição na base com 16 clubes, enquanto a da federação tinha 13. Nas categorias sub-15 e 17 tivemos 12 clubes, o mesmo número da federação. Não queríamos fazer o sub-20 e o adulto no primeiro semestre, mas tivemos que atender o desejo dos clubes e fizemos um campeonato com seis equipes no sub-20 e oito equipes no adulto. É claro que se perder um patrocinador de um momento para o outro, e ainda mais ver este patrocinador se voltar contra você, com todas as forças bajuladoras que passaram a lhe cercar, não foi o ideal para a SLFR. Mas a Super Liga, enquanto movimento de vanguarda, jamais poderia trair seus conceitos e se vender para interesses escusos e pessoais. Portanto, o fundamental para nós naquele momento era não ser extinto, para a partir daí continuarmos a nossa luta. Graças a Deus e aos salonistas do bem do futsal do RJ, conseguimos.

Até a primeira quinzena de julho estavam em curso pelo menos quatro campeonatos de futsal de âmbito estadual na categoria adulto masculino e dois no feminino. Na sua avaliação, isto é bom ou ruim para a modalidade? Até que ponto a SLFR contribuiu para esse “boom” de competições?

– Humildemente acho que a contribuição da SLFR para este momento foi marcante, com toda a certeza. Independentemente do que venha acontecer com o movimento SLFR, ele já entrou para a história do futsal do Rio de Janeiro.Quando alguém no futuro se referir ao futsal do Rio, vai falar: ‘antes ou depois da SLFR’.

Apesar disso, porém, as arquibancadas das quadras, via de regra, continuam vazias e o grande público não sabe que as competições estão rolando. O que fazer para melhorar esse quadro?

– Como disse foram muitos anos de desgoverno e amadorismo na gestão do futsal do Rio de Janeiro. Perdemos espaço na mídia para outras modalidades que surgiram mais recentemente, tais como: showbol, beach soccer, futebol de sete, etc... Temos de continuar trabalhando. Mas com gente que ame e se dedique integralmente ao futsal. Não podemos mais dar espaço a pessoas que investem episodicamente por interesses momentâneos e particulares e depois deixam tudo pior do que estava antes.

Como se explica o fato de clubes que disputam simultaneamente mais de um campeonato, como é o caso do América, Grajaú Country e São Cristóvão e outros? São as mesmas equipes ou apenas usam o nome das agremiações?

– Normalmente são as mesmas equipes, que trocam de nomes por se submeterem às pressões e arbitrariedades da entidade “oficial”, que na verdade deveria, ao contrário, incentivar e incrementar a prática do futsal.

Como é atualmente a relação entre a federação e as diversas ligas de futsal? A entidade apoia as ligas ou tenta dificultar o seu desenvolvimento? E a Confederação Brasileira já demonstrou algum interesse em incentivar as ligas no Rio de Janeiro?

– Ótima pergunta. Todos nós, que conhecemos um pouco dos bastidores desse meio, sabemos a fisiologia política do esporte no Brasil. É o popular toma lá, dá cá. É claro que a federação só quer dificultar não só as outras ligas, como de resto o futsal do estado de um modo geral. No Rio de Janeiro, a federação acha que fazer campeonatos com os clubes pagando mensalidades e taxas já é o suficiente. Enquanto isto, a CBFS não está nem aí para o que acontece por aqui, desde que na hora das eleições o voto do Rio de Janeiro seja de quem esteja no poder.

Você acredita que o futsal carioca possa retomar o patamar de importância que tinha há alguns anos no cenário nacional até as Olimpíadas de 2016 ou isto ainda é um sonho? Por quê?

– Enquanto a mentalidade dos nossos dirigentes, sem representatividade alguma no futsal nacional e internacional, for a reinante no momento vai ser muito difícil sairmos da atual situação. Os nossos clubes compactuam com entidades que enfocam o futsal apenas como um comércio. A FFSERJ, que está com uma nova diretoria já há dois anos, não conseguiu nem fechar uma Assembleia Geral Ordinária de 2009, e pasmem, não tem nem um letreiro em sua acanhada sede alugada no bairro do Maracanã.

Que caminho a Super Liga vê como mais positivo para a modalidade: tentar compor com a federação, unindo forças; propor uma espécie de aliança com as demais ligas independentes para a realização de um grande campeonato paralelo, ou fortalecer a ideia de várias competições paralelas, como ocorre neste momento?

– Acho que unir forças é sempre o ideal.Todavia, prioritariamente, precisamos no futsal do Rio de Janeiro, sobretudo neste momento, de trabalho e de pessoas que se dediquem integralmente ao trabalho de forma profissional, e não somente visando a subsistência pessoal. Salonistas que amem o futsal e vivam intensamente a nossa modalidade. O futsal do Rio, às vésperas de nossa Olimpíada, não suporta mais os famigerados abnegados eventuais, que de um momento para o outro desistem e nunca mais aparecem em uma quadra de futsal.

E quanto ao futsal feminino, quais são os planos da Super Liga?

– O futsal feminino é o nosso xodó. Fomos os responsáveis, em 2007, por apresentar o dirigente Ferreira a então diretoria da FFSERJ, quando na ocasião foi realizado o melhor campeonato feminino da história do futsal fluminense. Algumas entidades extra-oficiais, além da FFSERJ, já estão fazendo atualmente competições no feminino. Aqui também uma junção seria o ideal.

domingo, 17 de julho de 2011

FUTSAL / Botafogo/Casa de España é o novo campeão carioca adulto masculino

Da Redação do EsporteAgito

O time masculino de futsal adulto do Botafogo/Casa de España conquistou, na tarde deste domingo (17 de julho), o título de campeão carioca 2011, na competição oficial da modalidade organizada pela Federação de Futsal do Estado do Rio de Janeiro.

No segundo jogo das finais do campeonato, os alvinegros empataram em 2 a 2 no tempo normal e no tempo extra com a forte equipe da Universidade Severino Sombra de Vassouras (USS/Vassouras) e ficaram com o título porque na partida de ida, realizada no domingo passado (10 de julho), também empataram por 1 a 1 e, de acordo com o regulamento, precisariam jogar neste domingo por igualdades no tempo normal e na prorrogação para sagrar-se campeões.

As duas partidas da fase final aconteceram no ginásio do complexo esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

JOGOS MILITARES / Modalidades pouco conhecidas entram em campo, no ar e no mar

Formação em queda livre é uma das modalidades do paraquedismo em disputa nos Jogos Militares

Foto: Divulgação

Da Agência Brasil

Os Jogos Mundiais Militares, que começam no próximo sábado (16 de julho) e terminam no dia 24, no Rio de Janeiro, darão aos brasileiros a oportunidade de tomar contato com esportes pouco conhecidos do público. É o caso da orientação (foto ao lado), cujo objeti

vo é fazer o atleta passar por pontos marcados em um terreno no menor tempo possível, com a ajuda de um mapa e de uma bússola.

Criada há mais de 100 anos na Escandinávia, a modalidade exige concentração, tomada rápida de decisões, corrida, leitura precisa do mapa e escolha da rota. “O atleta recebe um mapa exatamente na hora em que ele vai partir. Esse mapa tem um percurso com pontos de controle, que o atleta tem que passar na ordem correta. Como ele vai fazer para chegar lá, é com o atleta. A escolha de rota é essencial, porque, às vezes tem um rio ou uma floresta muito densa para cruzar”, explica a tenente Thaiane Couto, da comissão organizadora de orientação nos Jogos.

Estão inscritos nessa modalidade 209 atletas de 28 países da Europa, América do Sul, do Caribe e da Ásia. As provas serão realizadas no Centro de Instrução Avelar, em Paty do Alferes, e na Floresta Mário Xavier, em Seropédica.

Outro esporte que não consta no programa dos Jogos Olímpicos tradicionais é o paraquedismo, que terá competições em duas modalidades nos Jogos Militares: precisão de aterragem (em grupo e individual) e formação em queda livre. Na prova de precisão, depois de saltar de um avião a 1.200 metros de altura, o atleta precisa acertar o calcanhar em um ponto de dois centímetros de diâmetro colocado no chão.

Já na prova de formação em queda livre, quatro paraquedistas têm de realizar o maior número de figuras, a partir de uma sequência previamente estabelecida, durante os 35 segundos de queda. Um quinto paraquedista filma o salto e repassa as imagens aos juízes da prova.

Os jogos também terão esportes tipicamente militares, como os pentatlos militar, naval e aeronáutico. Assim como o pentatlo moderno, que é disputado tanto nas Olimpíadas quanto nos Jogos Militares, os pentatlos militar e naval incluem disputas em cinco modalidades.

No pentatlo militar, vence o atleta que conquistar mais pontos nas modalidades de tiro, pista de obstáculos, natação utilitária, lançamento de granadas e cross country. No pentatlo naval, os atletas disputam as modalidades de natação de salvamento, habilidade naval e cross country anfíbio, além de pista de obstáculos e natação utilitária.

Já no pentatlo aeronáutico, apesar do nome, são disputadas sete modalidades. Além das provas terrestres de tiro, esgrima, natação, prova de basquete, pista de obstáculos e orientação, há uma prova aérea.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

CULTURA DO ESPORTE / Livro ‘Zeros à Direita’ por um preço quase zero

Uma excelente dica para quem gosta de esporte para se divertir ou para ganhar dinheiro. O livro Zeros à Direita – Marketing & Mídia no Esporte, do jornalista Claudio Nogueira, do jornal O Globo, está em promoção no site Hora Barata. Está saindo por R$ 18 (o preço normal é R$ 35), com frete incluso para todo o Brasil e exemplares autografados pelo autor. Mas a oferta é por tempo limitado. Por isso, corra!

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segunda-feira, 4 de julho de 2011

BOXE / Irmãos Klitschko se tornam os donos do mundo

Foto: Divulgação/WBA

Da Redação do EsporteAgito

Decepcionante e desanimadora. Estas são, talvez, as melhores palavras para exprimir o que foi a luta de sábado à tarde (pelo horário de Brasília), realizada em Hamburgo, na Alemanha, entre o ucraniano Wladimir Klitschko e o britânico David Haye pela unificação de três das principais coroas do boxe mundial na categoria dos pesos pesados.

Frustrando a enorme expectativa dos fãs da nobre arte em todo o planeta – que aguardavam ansiosamente pelo confronto, inicialmente marcado para acontecer há dois anos – os pugilistas fizeram um combate morno, com poucos momentos de emoção e, sobretudo, sem que ambos demonstrassem em nenhum momento disposição para tentar o nocaute, mais preocupados que estavam em se defender.

Assim, depois de 12 arrastados rounds, Wladimir acabou conquistando por pontos o cinturão que faltava à sua família, o da Associação Mundial de Boxe. Os jurados decidiram por vitória de forma unânime para o ucraniano, mas com uma vantagem muito acima do que foi visto em cima do ringue: 116-110, 117-109 e 118-108.

Com o resultado, o irmão mais novo dos Klitschko passa a deter os cinturões da Organização Mundial, Federação Internacional e Associação Mundial de Boxe. Já Vitali Klitschko é o atual campeão dos pesos pesados pelo Conselho Mundial de Boxe.

A decepção pelo baixo nível da luta leva ao desânimo de perceber que, atualmente, parece não haver adversários capazes de tirar a hegemonia dos Klistschko e devolver à categoria o glamour das disputas das eras Tyson, Holyfield e Lewis – só para ficar nas mais recentes.

Em seu blog, no site Combate.com (http://combate.globo.com/platb/danielfucs), o comentarista e árbitro Daniel Fucs, atual supervisor nacional da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) e um dos especialistas mais respeitados do país na modalidade, também não se empolgou com o que assistiu, mas não tem dúvidas da legitimidade da vitória do ucraniano. “Podemos até debater sobre a qualidade do combate que Wladimir Klitschko e David Haye fizeram na Alemanha, mas não há o que discutir sobre a legitimidade do vencedor. Klitschko venceu a luta e não há duvida nenhuma sobre isso. Que desta vez ninguém questione a marcação dos juízes. Não há motivos para isso”.

E para justificar a sua opinião, apresenta os números da luta: “Durante o combate, a maior agressividade de Wladimir Klitschko traduziu-se nos golpes. O cazaque naturalizado ucraniano atingiu o adversário 134 vezes sem que o inglês conseguisse defesa. Haye acertou Wladimir em 72 oportunidades – quase a metade. Haye acertou o alvo com golpes fortes em 36 ocasiões enquanto foi atingido com este tipo de soco 26 vezes. Mas a mais importante de todas estas estatísticas nesta luta diz respeito aos rounds individualmente. Em apenas um dos 12 assaltos, o 4º, Haye levou vantagem em golpes que encontraram o alvo sem serem defendidos, e mesmo assim com pequena diferença (9 contra 8).”

sexta-feira, 1 de julho de 2011

BASQUETE / Tijuca começa returno como favorito ao Carioca adulto

Da Redação do EsporteAgito
Sem o menor resquício do glamour de outros tempos e praticamente abandonado pela federação estadual, a divisão principal do basquete carioca – que em décadas passadas revelava craques em profusão para a seleção brasileira – vai sobrevivendo a duras penas, mais até pelo idealismo e abnegação de alguns dirigentes de clubes e dos atletas do que, propriamente, por interesse em manter a modalidade organizada e em alto nível competitivo.
É neste cenário sombrio que a bola laranja subiu, no dia 24 de junho último, para o início do returno da fase classificatória do Torneio Carioca de Basquete Adulto Masculino 2011 – Copa Ary de Oliveira Menezes, que tem o Tijuca Tênis Clube e o Fluminense como principais candidatos ao título.
Além desses clubes, outras cinco equipes participam da competição: Botafogo, Automóvel Club, Riachuelo, Macaé Sports e Universidade Federal do Rio de Janeiro. O torneio é disputado em turno e returno. Os quatro clubes que obtiverem as melhores campanhas, somados os pontos de ambos os turnos, se classificam para as semifinais da disputa, que serão realizadas em série melhor de três.
Líder isolado e invicto da competição até o momento – com sete vitórias –, o Tijuca TC é o adversário a ser batido. A equipe tijucana, que em maio conquistou pela primeira vez o título da Super Copa Brasil de Basquete (derrotando, em casa, a Liga Sorocabana-SP na partida decisiva) e o direito de pleitear uma vaga no próximo campeonato do Novo Basquete Brasil (NBB), vem se destacando ao longo da temporada como a segunda força do basquete carioca, atrás apenas do supertime do Flamengo, de Marcelinho Machado & Cia. Contando com a experiência de velhos conhecidos dos fãs da modalidade, como o pivô Olívia (ex-Flamengo e seleção brasileira) e o armador Ricardinho, também com passagens pela seleção, o Tijuca tem atropelado seus oponentes, como os 105 a 50 impostos sobre o fraquíssimo time da UFRJ (formado por alunos da universidade), ainda no primeiro turno, na única contagem centenária registrada até agora no torneio.
Campeão carioca do ano passado, o Fluminense vem disposto a lutar pelo bicampeonato. Porém, sem recursos para montar um grande time, resolveu apostar em jovens talentos das categorias sub-20 e juvenil. Segundo declarou o coordenador de basquete tricolor, Marcelo “Tchelo” Bunte, ao site oficial do clube, a intenção do Fluminense é aproveitar o torneio para preparar a equipe sub-20 visando a uma possível participação no NBB da categoria. “Revelamos vários meninos para clubes do Brasil e de outros países, chegou a hora deles mostrarem seu valor usando a camisa tricolor em um campeonato adulto”, disse o dirigente.
Na primeira rodada do returno, o Tijuca bateu o Macaé Sports, em Macaé, por 99 a 81, e o Botafogo, em seu ginásio, ganhou do lanterna UFRJ por 59 a 36. Outros resultados foram: Riachuelo TC 81 x 41 UFRJ e Automóvel Club 67 x 88 Macaé Sports.
A classificação geral até o momento, somando os resultados de turno e returno, é a seguinte:
1º - Tijuca TC – 7 vitórias
2º - Macaé Sports – 5 vitórias
3º - Fluminense – 4 vitórias
Riachuelo – 4 vitórias
5º - Botafogo – 3 vitórias
Automóvel Club – 3 vitórias
7º - UFRJ – nenhuma vitória