terça-feira, 26 de julho de 2011

MUNDO DO FUTEBOL / Bin Hammam pede para Comitê de Ética da Fifa investigar Blazer

Do Diário de Negócios Soccerex

Mohamed Bin Hamman (foto) continuou sua luta contra a punição que o baniu do futebol mundial nesta segunda-feira (25 de julho) pedindo para que a Fifa denuncie Chuck Blazer perante o

Comitê de Ética da entidade.

O ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol foi banido do futebol no último sábado (23 de julho) depois de ter sido considerado culpado das denúncias de corrupção em sua campanha para suceder Joseph Blatter no comando da Fifa. Em seu blog oficial, o dirigente do Catar exigiu que a Fifa liberasse todas as provas contra ele para o conhecimento público e pediu uma investigação sobre pagamentos feitos a Blazer, secretário-geral da Concacaf (Confederação das Américas do Norte, Central e do Caribe).

Bin Hamman acusou Blazer de ter recebido um pagamento de US$ 250 mil da União Caribenha de Futebol (CFU) no dia 31 de março deste ano e questionou pagamentos que chegam ao total de US$ 9 milhões feitos ao dirigente da Concacaf durante os últimos cinco anos.

“Quando você está afirmando que a União Caribenha de Futebol não tem dinheiro, como você recebeu US$ 250 mil deles algumas semanas antes? E como está registrado que você recebeu US$ 9 milhões ao longo de quatro ou cinco anos? É uma questão muito razoável a ser feita ao Comitê de Ética da Fifa e ao Sr. Blazer. Eu espero que eles sejam éticos o suficiente para abrir um caso”, disse Bin Hammam ao Sky News.

Blazer negou veementemente qualquer irregularidade e afirmou que os US$ 250 mil foram um pagamento de um empréstimo que ele havia feito ao ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, e que os US$ 9 milhões representaram sua comissão de 10% de marketing e direitos de TV da Concacaf.

“Como precaução, eu tenho esses recursos à parte e estou preparado para devolvê-los se for comprovado que a CFU foi a fonte desse dinheiro e não Jack Warner, o que havia sido passado para mim. Essa porcentagem sobre os direitos de marketing é consistente com os padrões dos negócios. Essa não é uma violação de qualquer Código de Ética, nem seria uma questão para o Comitê de Ética”, declarou Blazer.

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