Por Rodrigo Serpa
Apesar do ouro olímpico ainda não ter caído nas mãos de Marta e companhia, a conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Pequim, somada ao vice-mundial do ano passado e à glória dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, só fortalece a campanha brilhante que as meninas da seleção vem fazendo, mesmo sem estrutura e apoio financeiro ideais.
Como forma de reconhecimento, ainda que muito aquém do esperado, a CBF confirmou nova competição nacional no ano que vem, embora as datas e o número de participantes ainda não estejam definidos.
A brasileira Marta, eleita a atual melhor jogadora do mundo pela Fifa, não se considera satisfeita. Mesmo jogando na Suécia, ela faz duras críticas à estrutura do futebol feminino no país. “A seleção está de parabéns por tudo o que fez. O ouro ainda não foi desta vez. Mas precisamos de reformas urgentes. Chegamos até aqui sem nada, só com a CBF mantendo a seleção. Os empresários e clubes nem ligam para o esporte no Brasil. Pelo menos temos a Copa do Brasil, apesar de ser um torneio de altos e baixos. O ideal é que a competição, em 2009, tenha apenas 12 equipes para tornar a competição mais forte. Mas ainda está muito longe do que vemos na Europa ou nos Estados Unidos. Não é à toa que as americanas e as alemãs conquistam tudo. Eles têm estrutura. Para sermos mais competitivas, precisamos acabar com o machismo e o preconceito que ainda existem no Brasil” , avisa.
A CBF se exime de culpa e justifica a falta de campeonatos profissionais em países como Japão, Noruega e Estados Unidos, onde as jogadoras precisam ter outro emprego. No caso dos Estados Unidos, apesar da liga profissional ter sido extinta há cinco anos, ainda há ligas universitárias e semiprofissionais, onde suas principais jogadoras atuam, além de existir uma seleção permanente. O ex-treinador da seleção feminina, Renê Simões, não acredita na repetição de fórmulas usadas no futebol masculino para o sucesso das mulheres. Segundo Renê, o futebol feminino deveria seguir exemplos de outros esportes, como o vôlei e o futsal, que têm times formados a partir de parcerias com empresas, prefeituras, secretarias ou universidades. É uma boa alternativa para que o Brasil entre num processo definitivo de estruturação e passe a colecionar o primeiro lugar no pódio nas mais variadas competições.
Apesar do ouro olímpico ainda não ter caído nas mãos de Marta e companhia, a conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Pequim, somada ao vice-mundial do ano passado e à glória dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, só fortalece a campanha brilhante que as meninas da seleção vem fazendo, mesmo sem estrutura e apoio financeiro ideais.
Como forma de reconhecimento, ainda que muito aquém do esperado, a CBF confirmou nova competição nacional no ano que vem, embora as datas e o número de participantes ainda não estejam definidos.
A brasileira Marta, eleita a atual melhor jogadora do mundo pela Fifa, não se considera satisfeita. Mesmo jogando na Suécia, ela faz duras críticas à estrutura do futebol feminino no país. “A seleção está de parabéns por tudo o que fez. O ouro ainda não foi desta vez. Mas precisamos de reformas urgentes. Chegamos até aqui sem nada, só com a CBF mantendo a seleção. Os empresários e clubes nem ligam para o esporte no Brasil. Pelo menos temos a Copa do Brasil, apesar de ser um torneio de altos e baixos. O ideal é que a competição, em 2009, tenha apenas 12 equipes para tornar a competição mais forte. Mas ainda está muito longe do que vemos na Europa ou nos Estados Unidos. Não é à toa que as americanas e as alemãs conquistam tudo. Eles têm estrutura. Para sermos mais competitivas, precisamos acabar com o machismo e o preconceito que ainda existem no Brasil” , avisa.
A CBF se exime de culpa e justifica a falta de campeonatos profissionais em países como Japão, Noruega e Estados Unidos, onde as jogadoras precisam ter outro emprego. No caso dos Estados Unidos, apesar da liga profissional ter sido extinta há cinco anos, ainda há ligas universitárias e semiprofissionais, onde suas principais jogadoras atuam, além de existir uma seleção permanente. O ex-treinador da seleção feminina, Renê Simões, não acredita na repetição de fórmulas usadas no futebol masculino para o sucesso das mulheres. Segundo Renê, o futebol feminino deveria seguir exemplos de outros esportes, como o vôlei e o futsal, que têm times formados a partir de parcerias com empresas, prefeituras, secretarias ou universidades. É uma boa alternativa para que o Brasil entre num processo definitivo de estruturação e passe a colecionar o primeiro lugar no pódio nas mais variadas competições.
4 comentários:
A CBF,POR SER ORGANIZADORA DEVERIA REALIZAR A COPA DO BRASIL SÓ COM CLUBES PROFISSIONAIS,POIS PARTICIPAM MUITAS EQUIPES QUE NÃO SÃO CLUBES.E TAMBÉM A CBF,TEM QUE TER AS DATAS LOGO AGORA NO INICIO DO ANO PARA OS CLUBES SE PREPARAREM.E TAMBÉM FAZER O CAMPEONATO EM CHAVES E NÃO MATA-MATA COMO FOI EM 2008.
não é bem assim, axo que todo mundo tem direito de participar da copa.
Esse seria um incentivo ao futebol feminino onde se encontra apagadão no pais!
Booa Silmara!!!é isso aí, do contrário estaria mais decadente ainda, esse nosso Futebol!!
Enfim, essas pessoas ñ se concientizam nunk né, qm sab agora com a vinda da Martha, teremos mais incentivo!!!
Mas é isso aíi!!
Boa Sorte a Todas na Copa..!!
As minhas amigas aqui do pará estão de parabéns,elas estão mostrando q tenham capacidade de disputar a copa do brasil. Eu desejo a todas elas toda sorte do mundo. Um abraço! elma.
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