Por Rodrigo Serpa
A temporada 2008 de Fórmula 1 ainda não aponta favoritos, mas um fato curioso pode ser observado nas pistas deste ano: filhos de grandes pilotos tentam repetir o sucesso dos pais.
Nelson Ângelo Piquet, ou Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987), estreou oficialmente como piloto da equipe Renault, no Grande Prêmio da Austrália e vem ganhando experiência a cada prova. Durante 2007, Nelsinho já vinha atuando como piloto de testes da equipe de Flavio Briatore e, com a ida de Heikki Kovalainen para Mclaren, ganhou a oportunidade para mostrar seu talento. O piloto brasileiro ainda chegou a realizar testes pela Williams e pela extinta BAR.
Outro jovem piloto que vem mostrando suas habilidades há pouco mais tempo é o alemão Nico Rosberg, filho do ex-campeão Keijo Erik Rosberg, o Keke Rosberg. A nacionalidade da família Rosberg é um caso a parte. Nico é alemão, enquanto Keke é finlandês, apesar de ter nascido na Suécia. Embora toda essa miscelânea “européia”, o talento, ao que parece, foi herdado. Nico, que estreou na categoria em 2006, conseguiu seu primeiro pódio, com o terceiro lugar no GP da Austrália deste ano, pela Williams, mesma equipe em que seu pai foi campeão mundial, em 1982.
E como o ditado “filho de peixe, peixinho é” pode ser usado também para quem não tem sangue de campeão, por que não citar Kazuki Nakajima, companheiro de equipe de Nico Rosberg, e filho do incansável Satoru Nakajima?
Kazuki foi confirmado como piloto de testes da Williams em 2007, substituindo Alexander Wurz. Sua estréia foi no Grande Prêmio do Brasil de 2007 com um “cartão de visitas” nada positivo, após atropelar dois mecânicos da Williams em um pit-stop. Felizmente, os mecânicos nada sofreram, mas foi o suficiente para relembrarmos algumas “artes” feitas por seu pai. Quem não se lembra do choque entre Ayrton Senna, então líder da prova, com o retardatário Satoru Nakajima no GP de Interlagos, em 1990? Satoru também é reconhecido como o primeiro piloto japonês a fazer uma temporada completa de Fórmula 1 e o pioneiro a autorizar filmagens a bordo de um carro de corrida, hoje bastante comum. Será que Kazuki, agora como piloto principal da Williams, pode superar o pai? Vamos torcer!!
Relembrando o choque de Ayrton Senna e Satoru Nakajima
Depois de nove anos, Interlagos voltava a sediar um Grande Prêmio de Fórmula 1 e para animar ainda mais a festa, Ayrton Senna liderava a prova com sua McLaren. As arquibancadas lotadas comemoravam a liderança do ídolo brasileiro. Porém, após 38 voltas, na freada da curva “Bico de Pato”, Senna se deparou com o retardatário da Tyrrell, Satoru Nakajima. O brasileiro tentou ultrapassá-lo, colocando o carro por dentro. Os comissários tentavam indicar com a bandeira azul a aproximação de Senna, mas o japonês não estava atento e acabou chocando sua roda traseira direita com o aerofólio dianteiro da McLaren. Senna precisou ir aos boxes e instalar um novo aerofólio. Ao retornar à pista, pilotou de forma espetacular e conseguiu chegar ao pódio, com a terceira colocação. Alain Prost venceu a prova pela quinta vez.
Senna e Nakajima chegaram a trabalhar juntos na Lotus, em 1987.
A temporada 2008 de Fórmula 1 ainda não aponta favoritos, mas um fato curioso pode ser observado nas pistas deste ano: filhos de grandes pilotos tentam repetir o sucesso dos pais.
Nelson Ângelo Piquet, ou Nelsinho Piquet, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987), estreou oficialmente como piloto da equipe Renault, no Grande Prêmio da Austrália e vem ganhando experiência a cada prova. Durante 2007, Nelsinho já vinha atuando como piloto de testes da equipe de Flavio Briatore e, com a ida de Heikki Kovalainen para Mclaren, ganhou a oportunidade para mostrar seu talento. O piloto brasileiro ainda chegou a realizar testes pela Williams e pela extinta BAR.
Outro jovem piloto que vem mostrando suas habilidades há pouco mais tempo é o alemão Nico Rosberg, filho do ex-campeão Keijo Erik Rosberg, o Keke Rosberg. A nacionalidade da família Rosberg é um caso a parte. Nico é alemão, enquanto Keke é finlandês, apesar de ter nascido na Suécia. Embora toda essa miscelânea “européia”, o talento, ao que parece, foi herdado. Nico, que estreou na categoria em 2006, conseguiu seu primeiro pódio, com o terceiro lugar no GP da Austrália deste ano, pela Williams, mesma equipe em que seu pai foi campeão mundial, em 1982.
E como o ditado “filho de peixe, peixinho é” pode ser usado também para quem não tem sangue de campeão, por que não citar Kazuki Nakajima, companheiro de equipe de Nico Rosberg, e filho do incansável Satoru Nakajima?
Kazuki foi confirmado como piloto de testes da Williams em 2007, substituindo Alexander Wurz. Sua estréia foi no Grande Prêmio do Brasil de 2007 com um “cartão de visitas” nada positivo, após atropelar dois mecânicos da Williams em um pit-stop. Felizmente, os mecânicos nada sofreram, mas foi o suficiente para relembrarmos algumas “artes” feitas por seu pai. Quem não se lembra do choque entre Ayrton Senna, então líder da prova, com o retardatário Satoru Nakajima no GP de Interlagos, em 1990? Satoru também é reconhecido como o primeiro piloto japonês a fazer uma temporada completa de Fórmula 1 e o pioneiro a autorizar filmagens a bordo de um carro de corrida, hoje bastante comum. Será que Kazuki, agora como piloto principal da Williams, pode superar o pai? Vamos torcer!!
Relembrando o choque de Ayrton Senna e Satoru Nakajima
Depois de nove anos, Interlagos voltava a sediar um Grande Prêmio de Fórmula 1 e para animar ainda mais a festa, Ayrton Senna liderava a prova com sua McLaren. As arquibancadas lotadas comemoravam a liderança do ídolo brasileiro. Porém, após 38 voltas, na freada da curva “Bico de Pato”, Senna se deparou com o retardatário da Tyrrell, Satoru Nakajima. O brasileiro tentou ultrapassá-lo, colocando o carro por dentro. Os comissários tentavam indicar com a bandeira azul a aproximação de Senna, mas o japonês não estava atento e acabou chocando sua roda traseira direita com o aerofólio dianteiro da McLaren. Senna precisou ir aos boxes e instalar um novo aerofólio. Ao retornar à pista, pilotou de forma espetacular e conseguiu chegar ao pódio, com a terceira colocação. Alain Prost venceu a prova pela quinta vez.
Senna e Nakajima chegaram a trabalhar juntos na Lotus, em 1987.
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