quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Brasil já tem a Copa e agora quer as Olimpíadas

Mas estudioso é cético quanto aos benefícios sociais dos megaeventos esportivos
A confirmação oficial do Brasil como país-sede da Copa do Mundo de 2014, anunciada na terça-feira, dia 30 de outubro, pela Fifa, deixou animado o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Confiante, ele acredita que a decisão da Fifa reforça a candidatura brasileira à sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
“O Brasil vem dando provas de sua capacidade de organizar grandes eventos esportivos internacionais e certamente a Copa do Mundo 2014 será um marco na história do futebol mundial. E a candidatura brasileira à sede das Olimpíadas 2016 sai fortalecida em todos os sentidos. Os investimentos a serem feitos nos dois eventos se completam e darão ao Brasil a oportunidade de repetir experiências bem sucedidas de países que organizaram os dois eventos em seqüência, como o México (1968/1970), a Alemanha (1972/1974) e os Estados Unidos (1994/1996)”, comemora Nuzman, ressaltando o legado social que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos deixarão para a sociedade brasileira.
Contudo, sob o aspecto social, há quem não esteja assim tão otimista quanto aos benefícios que um megaevento, como a Copa do Mundo, possa trazer para a nossa população. Segundo o coordenador do Observatório de Políticas do Esporte da Unicamp (SP), Lino Castellani Filho, a possibilidade de que a infra-estrutura esportiva construída para a realização da Copa de 2014 possa ficar sob a gestão da sociedade civil não deverá acontecer.
“Nós vemos uma ausência de mecanismos legais que obriguem os responsáveis pela organização do evento a assumirem o compromisso de dar destino social às obras construídas com recursos públicos e privados, no sentido de levar à população brasileira benefícios pela realização dos jogos”, avalia. Castellani afirma que deveria haver termos contratuais garantindo as responsabilidades dos agentes públicos e privados nesse sentido.
O professor lembra que, por ocasião dos Jogos Pan-Americanos do Rio, este ano, houve a promessa de que as instalações seriam colocadas à disposição da sociedade após o evento. “Basta olhar para trás para ver que não recebemos absolutamente nada”, conclui o especialista.
Na foto, o presidente Lula e Romário seguram a Taça Fifa comemorando a escolha do Brasil como sede da Copa de 2014.
(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Pré-Olímpico de remo será disputado no Rio em novembro

O Rio de Janeiro se prepara para receber mais um evento esportivo internacional. De 16 a 18 de novembro, o Estádio de Remo de Lagoa será a sede do Pré-Olímpico de Remo, que vai classificar 17 barcos para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Dezessete países da América Latina já confirmaram presença na competição, que vai contar com regatas de quatro categorias: skiff masculino e feminino e double skiff peso leve masculino e feminino.
O Pré-Olímpico vai utilizar o mesmo sistema de balizamento adotado no Pan Rio 2007, de alta precisão e que dá a segurança aos competidores de remarem em linha reta, permitindo um melhor desempenho.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Fim do sonho

O sonho de voltar à elite do futebol do nosso estado acabou neste fim de semana, de forma melancólica, para São Cristóvão, Bonsucesso e Portuguesa – clubes dos mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro.
Os três cariocas não conseguiram se classificar entre as oito equipes que disputarão a terceira fase do Estadual da Segunda Divisão. Com desempenhos pífios, São Cristóvão e Bonsucesso terminaram a segunda etapa da competição (disputada em turno e returno) na lanterna de seus respectivos grupos, enquanto a Lusa da Ilha do Governador não passou de um terceiro lugar, num grupo de quatro, ficando à frente apenas do CFZ do Rio, clube do eterno craque Zico, que também decepcionou nesta temporada.
A salvação da lavoura carioca foi o Olaria, que assegurou o 1º lugar no Grupo G e a vaga para seqüência do campeonato, com três vitórias, um empate e duas derrotas.

Força emergente vem do interior
Os resultados obtidos em campo demonstram que o futebol do interior do estado vem se desenvolvendo num estágio superior ao dos clubes de menor investimento da capital.
Dos oito times classificados para a terceira fase do Estadual da Segunda Divisão, sete vêm de outras localidades e não têm nenhuma tradição no cenário do futebol do Rio. Dois são da emergente cidade de Macaé, na região do petróleo fluminense: Macaé Esporte Clube e o Independente. De Cambuci surge o Floresta e de Cardoso Moreira, o clube com o mesmo nome. Completam a relação de candidatos à 1ª Divisão, o Mesquita, o Duque de Caxias e o Resende, representando seus respectivos municípios.
É bom o torcedor ir se acostumando com esses nomes, já que pelo menos um deles estará enfrentando Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo na próxima temporada. E os dirigentes dos clubes da capital que ponham as barbas de molho e comecem a agir desde agora para não serem “engolidos” por essa nova força do interior.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Micos à vista

A confirmação de que Thiago Neves assinou pré-contrato com o Palmeiras antes de renovar o compromisso com o Fluminense por três anos e a notícia de que o atacante Dodô já teria acertado com o Tricolor perigam se transformar nos grandes micos do clube para o ano que vem, ameaçando seriamente as pretensões para a disputa da Libertadores e do Brasileirão.
Ambos os jogadores, por motivos distintos, podem ser punidos com até dois anos de suspensão. Thiago, pela Fifa, por ter assinado com dois clubes ao mesmo tempo. Dodô, que será julgado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), pelo caso da “cafeína batizada”, corre o risco de pegar um gancho pesado, o que certamente, devido à idade do jogador (33 anos), representaria o fim precoce de sua gloriosa carreira.
Abre o olho, Flu!!!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Jovens carentes disputam Olimpíada Carioca

Pouca gente sabe, mas desde o dia 23 de setembro está rolando aqui na nossa cidade a Olimpíada Carioca, mais um legado social dos Jogos Pan-Americanos, realizados em julho. A competição reúne cerca de 4.500 jovens de 13 a 17 anos e vai até novembro, com as provas sendo realizadas sempre aos domingos.
Os adolescentes pertencem a 85 comunidades carentes do Rio e dos municípios de Niterói, na Região Metropolitana, Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O objetivo da Olimpíada, resultado de parceria entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública, o governo estadual e a prefeitura do Rio, é integrar esses jovens por meio do esporte.
Na Escola de Educação Física da Polícia Militar, na Zona Oeste, os jovens disputam provas nas modalidades de atletismo, basquete, futebol, vôlei (de quadra e de praia) e futebol de salão.
Em entrevista à Agência Brasil, agência de notícias do governo federal, o superintendente estadual de Políticas Públicas para a Juventude, Rodrigo Abel – que coordena a Olimpíada – explicou que o desafio é criar um ambiente de sociabilidade entre jovens de comunidades distintas.
“O espírito da Olimpíada Carioca é o de fazer com que jovens que até então não se relacionavam, por conta das divisões que a criminalidade impõe nessas comunidades, possam conviver harmoniosamente, criar laços de amizade e entender que a vida de um e de outro é totalmente igual e que eles podem trilhar um caminho conjunto”, afirmou.
As provas, no entanto, não dão acesso ao público - o que é uma pena. E na Escola da PM os jovens também podem freqüentar oficinas de grafite, cabelo afro, leitura e artesanato. Rodrigo Abel informou ainda que os participantes recebem uniformes esportivos, alimentação e atendimento médico e psicossocial, além de transporte da comunidade para o local da competição.




(Foto: Wilson Dias/ABr)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

UniverCidade abre inscrições para cursos de jornalismo esportivo e árbitro de futebol

Para quem sonha em unir o útil ao agradável, ou seja, conciliar a paixão pelo esporte com uma atividade profissional, aqui vai uma boa dica. A UniverCidade já está recebendo inscrições para os cursos de extensão em Jornalismo Esportivo e de formação de Árbitro de Futebol.
O primeiro, voltado para estudantes e profissionais de Comunicação Social, tem início previsto para 15 de março de 2008 e vai mostrar o mercado de jornalismo esportivo em todas as mídias (TV, jornal, site, rádio e revista), incluindo atividades práticas de redação jornalística, assessoria de imprensa, marketing esportivo, comunicação corporativa e visitas técnicas a estádios e clubes. O curso – com cinco meses de duração – será ministrado pelos jornalistas Flávio Nehrer, supervisor de Operações de Imprensa do Comitê Organizador do Pan Rio 2007 (CO-Rio), e Ana Lúcia Rangel, assessora de comunicação. As aulas serão aos sábados, das 9h às 13h. As inscrições podem ser feitas pelo site www.univercidade.edu
. O valor do curso é R$ 500, divididos em cinco parcelas de R$ 100.
Já o curso de capacitação para árbitro de futebol habilita o aluno a ingressar no quadro de árbitros da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Podem se inscrever pessoas de ambos os sexos, com idade mínima de 17 anos e máxima de 33 anos, e que tenham a escolaridade mínima equivalente ao ensino médio completo. A coordenação do curso é do professor mestre Carlos Elias Pimentel, diretor da Escola de Arbitragem da Ferj, ex-árbitro da Fifa e ex-presidente da Comissão de Arbitragem da Ferj. As aulas começam em fevereiro de 2008 e duram 11 meses, num total de 380 horas/aula. A matrícula custa R$ 100 e, o curso, 11 mensalidades de R$ 290 (ex-alunos da UniverCidade têm desconto de 15%).
As inscrições já estão abertas, de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, na Unidade Metrô – Praça Onze. Maiores informações podem ser obtidas também no site da UniverCidade.

domingo, 21 de outubro de 2007

As meninas de Campos Sales

Pedro Leonardo e Lauro Freitas Fº
pleonardo@gmail.com

Determinação, raça, amor ao esporte e espírito de superação. Tais ingredientes, especiarias cada vez mais escassas nos grandes times do nosso futebol, estão sobrando em Campos Sales. Ao contrário do que a lógica sugere, trata-se da equipe feminina de futebol do América e seu desempenho em 2007.
Com uma campanha impecável, levando-se em conta todas as dificuldades de um time ainda amador, as meninas de Campos Sales ficaram com o vice-campeonato estadual, só perdendo na final para o Cepe-Caxias – um time formado por jogadoras profissionais patrocinado pela Petrobras – pelo placar de 3 a 1. A decisão foi no estádio do Olaria, na Rua Bariri.
Agora, as meninas se preparam para um novo e maior desafio. O América é uma das duas equipes cariocas escolhidas pela CBF para disputar a I Copa do Brasil de Futebol Feminino, que começa no próximo dia 30 outubro e se encerra no dia 9 de dezembro. O outro clube representante do Rio de Janeiro na competição é o Vasco.
Chamá-las de “meninas” não é um eufemismo, como no vôlei. A média de idade é 18 anos. Isso é visto pelos destaques da equipe. A goleadora Dandara – destaque do campeonato – tem 19 anos. Ela foi uma das artilheiras do América na competição estadual. O time ainda conta com a habilidade e os gols da atacante Michelli, de 17 anos, e a goleira Bruna, de apenas 19, a menos vazada do Estadual.
Mariele, diretora do futebol feminino rubro, confia no bom desempenho da equipe. “Temos, por exemplo, a Dandara, que já passou pela seleção sub-20. Mas acho que se o trabalho fosse intensificado, seria mais visível”, continua.
Trabalho, que no caso do América, é sinônimo de esforço e superação. Em dobro. O time treina apenas duas vezes por semana, durante duas horas, em campos de grama sintética. Ainda assim, teve disposição para jogar duas partidas de competições diferentes no mesmo dia.
A façanha aconteceu em 12 de março deste ano, quando as meninas de Campos Sales enfrentaram o Santos (que depois seria o campeão do torneio), pela Liga Nacional, em Macaé pela manhã. Empataram em 1x1. À tarde, pelo Estadual, jogaram contra o Angra dos Reis, no campo da Washington Luiz, e golearam por 7x0.
O segredo para tanta disposição? “Coração, alma, futebol e Deus. Mas na matéria, pode botar Deus em primeiro lugar!”, decreta a diretora Mariele.
O time do América, que disputou a final do Estadual, formou com Bruna Resende, Mariana, Ana Cristina, Leiliane e Roberta; Daniele Serrão (Amanda), Glaucia (Monique Corrêa), Monique Peçanha (Rayane) e Shirley; Dandara (Jéssica) e Michelli. Esta deve ser também a base para a disputa da Copa do Brasil.

Time estréia dia 2
na Copa do Brasil

O torneio organizado pela CBF terá a participação de 32 clubes das cinco regiões do país. A competição será disputada em duas etapas. Na primeira, em formato de eliminatórias, os clubes se enfrentarão em jogos mata-mata, de ida e volta, nas suas regiões.
Desta etapa eliminatória, classificam-se oito clubes para a etapa final, que será disputada em uma única sede. Os oito clubes serão divididos em dois grupos de quatro, com todos se enfrentando nos seus respectivos grupos, com um total de três jogos para cada clube.
O América estréia no dia 2 de novembro, sexta-feira, às 16 horas, contra o AJA de São Paulo, no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita. O jogo de volta é no dia 8 de novembro, no Estádio Azulão, em Jaguariúna (SP).
Já o Vasco da Gama joga a primeira fase contra o Benfica, de Juiz de Fora.

Dário Lourenço quer levar o Bonsucesso às finais da Segundona



Técnico que levou a equipe do Volta Redonda ao vice-campeonato estadual de 2005 e ex-treinador do Vasco da Gama, Dário Lourenço assumiu o comando do Bonsucesso com a missão de classificar o time para a terceira fase do Campeonato Estadual da Segunda Divisão.
O treinador afirma que conhece bem o grupo de jogadores do clube e está confiante na recuperação da equipe, que caiu de produção após a vitória sobre o CFZ, dia 23 de setembro, ainda sob o comando de Marcelo Cabo, pela fase classificatória. Após a demissão do treinador, Badu assumiu e foram três jogos e três empates, inclusive o que classificou o Bonsucesso para a segunda fase da competição – 1x1 contra o Bangu.
Lourenço conta com um trunfo para essa arrancada final: o atacante Valdiram (ex-Vasco), que segundo ele, tem muita técnica e pode ser fundamental na reação do time.

Campusca quer voltar a brilhar


Buscando voltar aos seus áureos tempos, quando era presença obrigatória nos campeonatos estaduais do Rio de Janeiro, o Campo Grande – tradicional alvinegro da Zona Oeste – vem mantendo um bom desempenho no Campeonato Estadual da Terceira Divisão.
O “Campusca” garantiu com folga sua classificação à segunda fase da competição ao derrotar o Cidadania, por 3 a 0, no Estádio de Ítalo Del Cima. Na atual etapa do campeonato, o time vem lutando pela liderança do grupo com o Sendas, a quem enfrenta pela última rodada do returno no próximo dia 27.
Os dois primeiros colocados em cada grupo se classificam para a terceira fase e o Campo Grande tem tudo para conseguir esse objetivo. O campeão e o vice da Terceirona garantem vaga na Segunda Divisão do ano que vem.

Como é que é, Gabriel?


Inconformada com o jeito displicente do lateral Gabriel, do Fluminense, ao cobrar o pênalti (aliás, justiça seja feita, inexistente!) contra o líder São Paulo, desperdiçando assim a chance da vitória do Tricolor carioca em pleno Maracanã, uma torcedora não se conteve: “Como é que um jogador, que ganha o que ele ganha, consegue perder um pênalti desses? Ele só faz duas coisas na vida: chutar bola e pegar mulher”...
(Foto: Marcos Arcoverde/Fotocom.net)

Jiu-jitsu sem segredos


Oito vezes campeão mundial de jiu-jitsu, Fabio Gurgel lançou recentemente seu novo livro Brazilian Jiu-Jitsu – Manual Pessoal do Jiu-Jitsu (Editora Axcel), reunindo o conteúdo de suas três primeiras obras em uma única edição de luxo (formato grande – 21cm x 28 cm – e capa dura). Segundo o autor, o conteúdo foi desenvolvido pensando desde o praticante que inicia seus estudos na arte marcial até o mais avançado lutador, que deseja aperfeiçoar suas técnicas com os segredos do mestre.
Criado na Índia há mais de 4 mil anos, o jiu-jitsu é uma técnica de defesa pessoal desenvolvida por monges. Mais tarde, foi adotada pelos samurais japoneses como sua arte secreta. É tratado como o pai das grandes artes marciais japonesas, como o judô e o aikidô, influenciando também outros estilos por todo o mundo.
Na obra, Gurgel mostra o autêntico jiu-jitsu brasileiro simplificando os complexos movimentos e revelando os segredos desta arte marcial.
Fabio Gurgel iniciou a prática de jiu-jitsu aos 13 anos e aos 19 recebeu a faixa preta de seu mestre Romero Cavalcanti “Jacaré”, que aprendeu suas técnicas com Rolls Gracie. É co-fundador da Academia Alliance, que se sagrou duas vezes campeã mundial e possui 40 filiais em todo o mundo. Atualmente, ensina em sua própria academia em São Paulo e é presidente da Liga Profissional de Jiu-Jitsu.
O livro, com 352 páginas, está à venda nas melhores livrarias do país e pode ser encomendado, também, pelo e-mail: editora@axcel.com.br ou pelo telefone (21) 2501-0123.

Zona Oeste sedia primeira rodada do Estadual de Boxe Olímpico


No sábado, dia 6 de outubro, foi realizada a primeira rodada do Campeonato Estadual de Boxe Olímpico Rio de Janeiro 2007. A programação aconteceu no Atlético Clube Diana, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Alguns dos melhores boxeadores do estado estiveram presentes no evento.
O público aplaudiu de pé, na categoria 57 kg, os cadetes José Maria Cassiano (R. Giglio) e Nilton de Souza (Luta P/Paz). Nos 69 kg, Roberto Queiróz e Esquiva Falcão realizaram quatro rounds de pura emoção, extasiando a platéia presente.
Ainda nos 69 kg, a vitória de Guilherme de Paula (Zulu Boxe) sobre Flávio Fernandes (Ac. Antonio Maria) por 20x15.
As presenças no ringue de Jean Pierre Abreu (R.Giglio) e Wellington Lisboa, categoria 64 Kg, foi encarada por muitos como uma aula de técnica e arrojo. Nos 60 kg, José Pires Jr. (Ac. Antonio Maria) derrotou por 19x7 Douglas Henrique Cruz (BPT).
Na categoria 75 kg, Leonídio Oliveira (Ac. Antonio Maria) venceu Vitor Diego Machado (D’Branco). Ainda nos 75 kg, numa luta extra, Paulo Vitor (Zulu Boxe) derrotou Tauã Pires (D’Branco).
As informações são da Liga de Boxe do Estado do Rio de Janeiro, publicadas no site da Confederação Brasileira de Boxe.

(Foto: Divulgação/CBBoxe)

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Brasil enfrenta Ilhas Salomão na estréia do mundial de Futebol de Areia


Ilhas Salomão, México e Rússia serão os primeiros adversários do Brasil na Copa do Mundo de Futebol de Areia 2007, que acontecerá de 2 a 11 de novembro, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O sorteio das chaves foi realizado pela Fifa no dia 26 de agosto, em Marselha (França). O jogo de estréia dos brasileiros é contra as Ilhas Salomão.
Para Alexandre Soares, técnico da seleção brasileira, a Rússia é a seleção mais perigosa para o Brasil na fase classificatória do Mundial. “A princípio, a Rússia é a nossa grande rival no grupo. Tivemos a oportunidade de observá-los durante a disputa da Liga Européia, em Portimão (Portugal). É um time bem colocado, com bons jogadores, principalmente o goleiro e três defesas”, analisou o treinador.
Sobre a estréia diante das Ilhas Salomão, Soares é cauteloso. “É a mesma seleção do ano passado, que obteve pela segunda vez a classificação para a Copa do Mundo. É, sem dúvida, a melhor da Oceania, já sabe como é o Mundial e vai entrar em campo como franco-atiradora”, disse Soares. “Será um bom jogo. Teremos que estar bem concentrados para não sermos surpreendidos”, completou.
Além de defender o título da competição, a seleção brasileira pretende manter até o final da Copa do Mundo a invencibilidade que já dura 52 partidas. O time não perde desde maio de 2005.

Estas são as seleções que disputarão o Mundial no Rio:
Grupo A – Brasil, Ilhas Salomão, Rússia e México
Grupo B – Estados Unidos, Espanha, Portugal e Irã
Grupo C – Japão, Senegal, Uruguai e Itália
Grupo D – Emirados Árabes, França, Nigéria e Argentina

Projeto incentiva o esporte nas comunidades

O Projeto Esporte Seguro, lançado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro em agosto último, no 9º Batalhão da Polícia Militar, em Rocha Miranda, já é um sucesso. O programa, que é coordenado pela Suderj, tem por objetivo aproveitar os espaços dentro dos batalhões da PM para promover a prática de esporte para crianças, adolescentes e adultos, incluindo a terceira idade, moradores das comunidades próximas aos BPMs.
Além do 9º Batalhão, o 14º, em Bangu, já começou as atividades. Segundo o secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo e presidente da Suderj, Eduardo Paes, o projeto se estenderá por todos os batalhões da região metropolitana, totalizando 26. Até o final do ano, o Projeto Esporte Seguro vai beneficiar cerca de 14 mil pessoas, já que cada núcleo poderá atender até 500 esportistas.
A equipe técnica de cada núcleo é composta por um integrador comunitário, um apoio comunitário, três professores de Educação Física e um enfermeiro. As modalidades esportivas serão adequadas conforme a demanda das comunidades e a infra-estrutura já existente nos Batalhões. Em Rocha Miranda estão sendo realizadas aulas de judô, futsal e ginástica para a terceira idade.
As atividades acontecem de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. A única exigência no ato da inscrição é a apresentação de atestado médico e, no caso de crianças e adolescentes, comprovante de matrícula escolar.
Para quem quiser obter maiores informações sobre o projeto, a Suderj colocou à disposição o telefone 2299-2433. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Flamengo apóia escolinha de basquete comunitária

O Clube de Regatas do Flamengo está dando todo apoio ao projeto Quebrando Barreiras, destinado aos moradores dos bairros de Cavalcante, Cascadura, Tomás Coelho e adjacências. O projeto, que tem como foco principal o basquete, prima pela formação do atleta, buscando o desenvolvimento de um cidadão consciente dos seus direitos e deveres na sociedade.
O rubro-negro da Gávea doou diversos brindes oficiais como camisas, jogos e brinquedos, para ajudar os mais de 50 alunos inscritos.
O Quebrando Barreiras só funciona graças à perseverança de seus fundadores, pois nunca recebeu ajuda financeira. Através da venda de rifas desses brindes doados pelo Flamengo, o projeto conseguiu arrecadar dinheiro e comprou mais material esportivo. Antes, o material utilizado resumia-se a apenas três bolas de basquete.
O projeto funciona em uma quadra poliesportiva, localizada na praça próxima a Estação Ferroviária de Cavalcante e as aulas são três vezes por semana – 2ª, 4ª e 6ª feiras – das 14h às 17h.
Quem quiser colaborar basta entrar em contato através do e-mail:
projeto.quebrando.barreiras@gmail.com ou pelo telefone (21) 9515-5990, com o professor Leandro Rosas.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

CLICK AGITO





Virgínia Freitas

É um avião? É um foguete? É um míssil?
Não. Por favor, primeiro, limpe a baba que está escorrendo aí, no canto da sua boca. Essa mulher, de 21 anos, linda, capricorniana, e, por isso mesmo, com os pés bem plantados no chão, é segura do que quer e com personalidade marcante.
Graças ao seu talento, sensualidade e força de vontade, tem conquistado muitas coisas em sua vida. Atualmente, serve de modelo base para a eleição da “Garota do Concurso 2007”, uma idéia promocional do Estúdio AZ-Flash, apoiada por várias entidades e empresas privadas, cuja primeira apresentação das candidatas foi realizada no Palácio Gustavo Capanema – MEC, no princípio de setembro/2007.
Se você quiser encontrar Virgínia é só ir à boate Mariuzinn, toda quinta-feira, aonde ela costuma encantar a todos.
Virgínia é secretária bilíngüe e gosta muito de freqüentar a noite carioca. Sempre que pode vai ao Via Show e à boate Excentric. É apreciadora da MPB, em especial, da cantora Ana Carolina.
Perguntada sobre o que olha primeiro em um homem, disse que são os olhos, pois, através deles, pode interpretar, por ser muito observadora, as reais intenções.
Está sempre navegando na Internet, indo ao cinema e ao teatro. É super vaidosa e, com freqüência, fica se olhando no espelho, com ou sem roupa... Usa, com um charme todo especial, os seus belos cabelos longos, como arma fatal de conquista. Caso esteja com um namorado, que ele nem pense em olhar para outra mulher, senão leva um tremendo beliscão seguido da frase: “Depois a gente conversa...” O que é dela, é só dela.
Assim sendo, meu amigo, se você encontrar com Virgínia em qualquer noite dessas, aí vai um aviso: tem que ter muita bala na agulha para conquistá-la.
Detalhe importantíssimo!!! Seu ponto fraco é no pescoço, atrás, mas para você chegar lá, meu amigo...
(Fotos: Beto Flash)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Fazendo a festa para os outros

Por Lauro Freitas Fº
esporteagito@gmail.com

Apesar dos equipamentos esportivos de altíssimo nível, da organização quase impecável (tirando, é claro, a questão da venda de ingressos e um ou outro problema de infra-estrutura) e do show de hospitalidade e de participação da população local, o grande ausente da festa do Pan do Rio, em julho, foi... o esporte carioca.
No momento em que realizou com brilhantismo o principal evento esportivo das Américas – que até mesmo o “todo-poderoso” presidente da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa), Mario Vásquez Raña, admite ter sido “o melhor Pan da história” – o Rio de Janeiro perdeu a chance de capitalizar em toda sua plenitude o sucesso dos Jogos, uma vez que contribuiu com menos de 10% da delegação brasileira que disputou as competições. É como se o esporte do Rio fosse o “penetra” de uma festa de arromba dada em sua própria casa.
Ex-nadadora olímpica e medalhista pan-americana, a vereadora Patrícia Amorim (foto) vê com tristeza essa situação: “Realmente é triste! Tive o privilégio de ser atleta numa época em que o Rio de Janeiro era referência na prática esportiva nacional. Entendo que as principais estrelas do Pan deveriam ser os nossos atletas, mas infelizmente organizamos a festa para outras estrelas brilharem. O entusiasmo e a alegria dos cariocas fizeram com que o Pan fosse um grande evento, mas somente quando o Rio de Janeiro conseguir implantar uma política esportiva efetiva, esta situação poderá mudar. Por enquanto continuamos perdendo nossos atletas para os estados que oferecem incentivos para a prática esportiva”.

Sinal de alerta
Considerando-se apenas as modalidades mais populares entre os brasileiros, a pouca participação de atletas do Rio nas seleções nacionais que disputaram os Jogos deve servir de alerta para os nossos dirigentes e autoridades esportivas, para que aprendam a lição e comecem, daqui para frente, a fazer corretamente o seu dever de casa.
A equipe de vôlei masculino, a melhor do planeta, atual campeã olímpica e mundial, não tem sequer um atleta carioca em seu plantel. Também pudera! Quantos clubes do Rio hoje têm times de voleibol na categoria principal? Há quanto tempo não se tem um campeonato estadual de vôlei? Qual o time carioca masculino que disputa a Liga Nacional?
No basquete, somando as equipes masculina e feminina, os cariocas somente poderiam se sentir mais ou menos representados pelo armador Marcelinho e mesmo assim forçando muito a barra, porque o atleta – que recentemente foi contratado pelo Flamengo - há um bom tempo não jogava por aqui e, na época do Pan, atuava num clube da Lituânia.
Assim acontece também com as seleções de boxe, futsal e futebol feminino, modalidades praticamente extintas do cenário esportivo carioca.
Há esportes, como o judô e o karatê, nos quais a situação não é tão crítica mas ainda está muito longe de ser a ideal. Segundo colocado no quadro geral de medalhas da modalidade no Pan Rio 2007, o judô fechou sua excelente participação com quatro medalhas de ouro, seis de prata e três de bronze. Dessas 13 medalhas, só duas foram conquistadas por atletas cariocas – João Gabriel Schlitter e Daniela Polzin, ambos com a prata. O terceiro “nativo” na delegação, e grande esperança de medalha de ouro, era Flávio Canto que se lesionou e ficou apenas em quarto lugar na disputa.
Em entrevistas ao site oficial da Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, os medalhistas Daniela Polzin e João Gabriel deixaram claro suas dificuldades para manter o alto nível de suas performances. A judoca, que é arquiteta formada, revelou que há pouco tempo era difícil conseguir treinar com mulheres. “Costumava fazer treinos inteiros sem pegar no quimono de uma menina. Minha dificuldade foi ainda maior por fazer parte de uma categoria de peso do início da tabela, ou seja, a maioria das meninas é muito pesada. Mas não posso reclamar, porque já foi muito pior”.
João Gabriel, por sua vez, comemorou o fato de ter conseguido – graças unicamente a seus próprios resultados – um patrocínio que lhe garante a continuidade dos treinamentos. “O judô ainda é um esporte carente de patrocínio. Como tenho muitos gastos com nutricionistas e suplementação alimentar, que são coisas muito caras, o patrocínio foi um grande incentivo para continuar competindo”, acentuou o medalhista.

Lições do Pan
O presidente da Federação de Judô do estado, Ney Wilson Pereira da Silva, lembra que, embora o Rio seja uma importante vitrine para o esporte, a cidade e as federações estaduais de todas as modalidades ainda não dispõem dos recursos necessários para seguirem adiante sem crises financeiras. “Chega a ser um paradoxo. Às vésperas de realizar dois eventos de grande porte – os Jogos Pan-Americanos e o Mundial de Judô – a nossa Federação passou mais um ano em crise financeira, sem qualquer investimento. E ainda temos que comemorar, pois devido ao grande número de filiados, somos uma das federações menos afetadas por essas constantes crises”, declarou o dirigente.
Contudo, diante de um quadro tão desanimador, a vereadora Patrícia Amorim – que concilia suas atividades parlamentares com a Vice-Presidência de Esportes Olímpicos do Flamengo – ainda consegue ser otimista.
“Recentemente encaminhei para o secretário estadual de Esportes, Turismo e Lazer, Eduardo Paes, a proposta de criação do programa Bolsa Atleta Rio. A intenção é fazer com que os nossos atletas não precisem sair do Rio em busca de melhores condições de treinamento. Na Câmara Municipal apresentei uma emenda para garantir a utilização pública dos equipamentos construídos para o Pan-Americano. Também estou trabalhando junto aos conselhos federal e regional de educação física em busca de parâmetros legais para a prática da educação física escolar. Com os equipamentos de alto nível construídos para os Jogos Pan-Americanos, o Rio terá condições de sediar diversos eventos esportivos e assim buscar o fortalecimento da prática das modalidades olímpicas”, disse a vereadora à reportagem do ESPORTEAGITO.
Agora é esperar que as lições deixadas pelo Pan sejam bem assimiladas e que no caso da cidade vir a sediar as Olimpíadas de 2016, os cariocas possam ser verdadeiramente os donos da festa.

São Cristóvão volta a sonhar alto

Parece que, finalmente, os bons ventos estão voltando a soprar para os lados de Figueira de Melo, revigorando e trazendo de volta ao cenário do futebol carioca um dos mais tradicionais e carismáticos clubes da cidade, o São Cristóvão de Futebol e Regatas.
De parceria nova, com o Grupo Expert, especializado em transporte e segurança, o clube cadete vem investindo não apenas no futebol, como também na infra-estrutura do clube.
O “Figueirinha”, como é carinhosamente conhecido o velho estádio do São Cristóvão, ganhou uma nova cabine de rádio e passa por um replantio do gramado – razão pela qual o clube mandará seus jogos do Campeonato Estadual da 2ª Divisão, iniciado agora em agosto, no campo da Portuguesa, na Ilha do Governador.
Um campo de futebol soçaite com grama sintética está sendo construído atrás da arquibancada e ao lado da quadra de futsal, assim como vestiários para os praticantes. Além disso, o departamento de futebol ganhará novas salas, ao lado do bar.
O time de futebol, que recentemente apresentou seu novo uniforme para a temporada (com patrocínio do Banco BVA e do Grupo Expert), está confiante num bom desempenho neste Estadual. Sob o comando do ex-goleiro Wagner, campeão brasileiro em 1995 pelo Botafogo, os jogadores e a pequena mas fiel torcida cadete já se permitem sonhar mais alto, ou seja, a volta à Primeira Divisão do estado.

Um fenômeno chamado telecatch

É possível que, para a maioria das pessoas com mais de 35 anos, o telecatch não seja mais do que uma vaga lembrança. Para os mais jovens, talvez, nem isso. Em seus anos de glória, entre 1960 e 1980, porém, o telecatch rivalizava em pé de igualdade com o futebol na preferência dos telespectadores brasileiros.
A turma da luta livre fez um gigantesco sucesso pelas TVs do Brasil e agora tem sua vida e glória contada no livro Telecatch – Almanaque da Luta Livre, de autoria do jornalista Drago, recém-lançado pela Matrix Editora.
A obra mostra que astros como Fantômas, Tigre Paraguaio e Ted Boy Marino apresentavam suas habilidades em programas de ibope elevado e eram os heróis de muitos brasileiros, competindo pela simpatia da população com ídolos esportivos mais “ortodoxos”, como Pelé ou Éder Joffre.
Para alcançar tamanho sucesso, os programas de telecatch tinham seus segredos: tesouras voadoras, arremessos de adversários contra as cordas, juizes roubando descaradamente para os lutadores maus, capangas invadindo o ringue, limão espremido no olho do oponente e um arsenal de outros truques.
Na época, o telecatch transformou a maneira de transmitir eventos esportivos pela TV – foi o primeiro programa de esportes a contar com patrocinadores fixos, no Brasil. No mundo do telecatch, a avaliação exagerada (positiva ou negativamente) do carisma e dos atributos físicos dos atletas, a aplicação de golpes baixos, a exposição calculada de determinados aspectos do caráter dos lutadores e diversos fatores alheios às normas esportivas contribuíam decisiva e descaradamente para o resultado dos combates. Nada disso, porém, afastava o público; antes, o contrário.
O livro Telecatch – Almanaque da Luta Livre tem 160 páginas ilustradas e está à venda nas principais livrarias da cidade ao preço de R$ 27,00. A obra também pode ser comprada através do site www.matrixeditora.com.br.