Darchinyan: vitória do armênio campeão unificado dos pesos super-moscas só pode ser visto pelo público brasileiro uma semana depois
Lauro Freitas Fº
editor do blog
Pelo que me consta, o sistema de televisão por assinatura chamado pay-per-view pressupõe que o consumidor pague para ver, ao vivo!!!, o evento que está sendo oferecido. Isto, é claro, no caso de eventos avulsos – um jogo, um show, uma luta de boxe...
Compreeende-se que no caso de um canal de televisão pay-per-view, como é o Premiere Combate, das Organizações Globo, não há condições de se exigir que toda a programação, 24 horas por dia, seja ao vivo. Nem há tantos eventos para preencher uma grade dessas e, mesmo se houvesse, os custos para tantas transmissões seria impraticável. Ninguém seria idiota de reivindicar tal sandice.
Contudo, se torna incompreensível quando uma emissora, à qual se paga uma taxa adicional à já salgada mensalidade da assinatura da transmissão por cabo ou parabólica, sonega de seus incautos assinantes um programa – que senão por direito (no aspecto jurídico da palavra), pelo menos por respeito, por ética – deveria ser transmitido no dia e na hora de sua realização.
Foi o que aconteceu neste fim de semana no Premiere Combate, ao anunciar a transmissão, com exclusividade, da luta entre os pugilistas Jorge Arce e Vic Darchinyan. Não era uma luta qualquer; simplesmente estavam em jogo os três cinturões da categoria super-moscas em poder do armênio Darchinyan e que poderiam mudar de mãos, já que o desafiante mexicano trazia em seu cartel dois títulos mundiais e 39 nocautes em 51 vitórias.
Pois bem, ainda que não divulgasse a palavra AO VIVO nas chamadas da transmissão (o que além de mentira, seria crime contra o consumidor), todo um clima foi criado pelo dito cujo canal para que o telespectador acreditasse que o confronto, programado para as 22 horas do sábado, dia 14, seria um evento novo.
Os responsáveis pela programação do Premiere Combate apenas se esqueceram de um detalhe, ou fizeram pouco caso dele: hoje em dia, na era da comunicação instantânea, da informação em tempo real, do YouTube, dos blogs e sites, mesmo um evento exclusivo não pode ser guardado por mais de uma semana, como esses senhores fizeram. Isso mesmo! A tal luta, por sinal das mais empolgantes dos últimos tempos, aconteceu no dia 8 de fevereiro, portanto seis dias antes da sua exibição para o público brasileiro.
É muito chato, e decepcionante, você pagar por um produto e ter sua expectativa frustrada. No caso, esperar para ver um combate que se anunciava emocionante e, dias antes de grudar o olho na telinha, ver o resultado estampado em sites especializados, com direito até a comentários detalhados.
O pessoal do Premiere Combate poderia ter mais sensibilidade e respeito com seus assinantes. Já eliminaram definitivamente as transmissões de boxe da TV aberta, gratuita, a que todos têm acesso. Também não há mais boxe nos pacotes de TV a cabo (fechada e paga). Só restou o famigerado pay-per-view. Mas, cá entre nós, pagar para ver vídeo-tape é um pouco demais.
Ah, só para informar. O campeão Darchinyan demoliu o desafiante Arce em 11 assaltos, a tal ponto que o médico interrompeu a luta. O lutador armênio manteve assim os seus três títulos – da AMB, da CMB e da FIB – unificados.
editor do blog
Pelo que me consta, o sistema de televisão por assinatura chamado pay-per-view pressupõe que o consumidor pague para ver, ao vivo!!!, o evento que está sendo oferecido. Isto, é claro, no caso de eventos avulsos – um jogo, um show, uma luta de boxe...
Compreeende-se que no caso de um canal de televisão pay-per-view, como é o Premiere Combate, das Organizações Globo, não há condições de se exigir que toda a programação, 24 horas por dia, seja ao vivo. Nem há tantos eventos para preencher uma grade dessas e, mesmo se houvesse, os custos para tantas transmissões seria impraticável. Ninguém seria idiota de reivindicar tal sandice.
Contudo, se torna incompreensível quando uma emissora, à qual se paga uma taxa adicional à já salgada mensalidade da assinatura da transmissão por cabo ou parabólica, sonega de seus incautos assinantes um programa – que senão por direito (no aspecto jurídico da palavra), pelo menos por respeito, por ética – deveria ser transmitido no dia e na hora de sua realização.
Foi o que aconteceu neste fim de semana no Premiere Combate, ao anunciar a transmissão, com exclusividade, da luta entre os pugilistas Jorge Arce e Vic Darchinyan. Não era uma luta qualquer; simplesmente estavam em jogo os três cinturões da categoria super-moscas em poder do armênio Darchinyan e que poderiam mudar de mãos, já que o desafiante mexicano trazia em seu cartel dois títulos mundiais e 39 nocautes em 51 vitórias.
Pois bem, ainda que não divulgasse a palavra AO VIVO nas chamadas da transmissão (o que além de mentira, seria crime contra o consumidor), todo um clima foi criado pelo dito cujo canal para que o telespectador acreditasse que o confronto, programado para as 22 horas do sábado, dia 14, seria um evento novo.
Os responsáveis pela programação do Premiere Combate apenas se esqueceram de um detalhe, ou fizeram pouco caso dele: hoje em dia, na era da comunicação instantânea, da informação em tempo real, do YouTube, dos blogs e sites, mesmo um evento exclusivo não pode ser guardado por mais de uma semana, como esses senhores fizeram. Isso mesmo! A tal luta, por sinal das mais empolgantes dos últimos tempos, aconteceu no dia 8 de fevereiro, portanto seis dias antes da sua exibição para o público brasileiro.
É muito chato, e decepcionante, você pagar por um produto e ter sua expectativa frustrada. No caso, esperar para ver um combate que se anunciava emocionante e, dias antes de grudar o olho na telinha, ver o resultado estampado em sites especializados, com direito até a comentários detalhados.
O pessoal do Premiere Combate poderia ter mais sensibilidade e respeito com seus assinantes. Já eliminaram definitivamente as transmissões de boxe da TV aberta, gratuita, a que todos têm acesso. Também não há mais boxe nos pacotes de TV a cabo (fechada e paga). Só restou o famigerado pay-per-view. Mas, cá entre nós, pagar para ver vídeo-tape é um pouco demais.
Ah, só para informar. O campeão Darchinyan demoliu o desafiante Arce em 11 assaltos, a tal ponto que o médico interrompeu a luta. O lutador armênio manteve assim os seus três títulos – da AMB, da CMB e da FIB – unificados.
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