Por Lauro Freitas Fº
A torcida do Fluminense não deve estar entendendo nada. Quando, no início do ano, a diretoria tricolor trouxe o atacante Leandro Amaral para as Laranjeiras, sabia do litígio judicial entre o jogador e o Vasco da Gama – clube ao qual era (ou é) vinculado. Sabia que o atacante estava amparado por uma liminar que podia ser cassada a qualquer momento; sabia que o presidente interino do Vasco, Eurico Miranda, não ia deixar barato (pelo contrário, quer deixar muito caro – cerca de R$ 9 milhões de indenização).
Mas os dirigentes deram de ombros a tudo isso. Foram chamados publicamente de aliciadores e não estavam nem aí. Em vez de se precaver para os riscos de ficar sem um de seus principais jogadores de uma hora para outra, preferiram arrotar autoconfiança e encher a torcida de ilusões de que teria um time realmente forte, capaz de disputar para ganhar os títulos do Estadual, Brasileiro e, principalmente, a Libertadores.
Arriscaram muito e inconsequentemente. Trouxeram Dodô sob ameaça de suspensão de até dois anos pela Fifa por doping; bancaram Thiago Neves que assinou contrato com dois clubes e, para não perder a parada, tiveram que abrir mão do jovem e promissor Lenny. E contrataram Leandro Amaral com base numa liminar de primeira instância e fiando-se na palavra do advogado do jogador.
Agora, dizendo-se surpreendido com a decisão da Justiça, a direção do Fluminense demonstra um estranho descaso com a situação. Em declarações publicadas no site oficial do clube, o assessor da Presidência, Marcelo Penha, afirmou que o Fluminense dará “apoio moral e logístico ao atacante Leandro Amaral”, porque, de acordo com ele, o Tricolor não pode dar assistência jurídica ao jogador, já que a “briga’ é entre o atleta e o seu ex-clube.
Além de se eximir de responsabilidades, os dirigentes também não parecem preocupados em ter o atacante de volta. O próprio Marcelo Penha deixa isto claro ao dizer textualmente que “aguardaremos uma nova sentença judicial para decidir pelo retorno do Leandro aos treinamentos e jogos”. O Botafogo, inclusive, já manifestou interesse em procurar o Vasco para negociar a ida do jogador para General Severiano.
Descaso também com a possibilidade, aventada pelo presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, de que o Fluminense perca todos os pontos conquistados na Taça Guanabara, o que deixaria o clube como sério candidato ao rebaixamento. “Quero tranqüilizar a torcida que não existe a menor possibilidade do clube perder os pontos das partidas em que o Leandro atuou com a camisa tricolor. Ele jogou sob contrato e amparado pela lei”, limitou-se a dizer o dirigente.
A torcida do Fluminense não deve estar entendendo nada. Quando, no início do ano, a diretoria tricolor trouxe o atacante Leandro Amaral para as Laranjeiras, sabia do litígio judicial entre o jogador e o Vasco da Gama – clube ao qual era (ou é) vinculado. Sabia que o atacante estava amparado por uma liminar que podia ser cassada a qualquer momento; sabia que o presidente interino do Vasco, Eurico Miranda, não ia deixar barato (pelo contrário, quer deixar muito caro – cerca de R$ 9 milhões de indenização).
Mas os dirigentes deram de ombros a tudo isso. Foram chamados publicamente de aliciadores e não estavam nem aí. Em vez de se precaver para os riscos de ficar sem um de seus principais jogadores de uma hora para outra, preferiram arrotar autoconfiança e encher a torcida de ilusões de que teria um time realmente forte, capaz de disputar para ganhar os títulos do Estadual, Brasileiro e, principalmente, a Libertadores.
Arriscaram muito e inconsequentemente. Trouxeram Dodô sob ameaça de suspensão de até dois anos pela Fifa por doping; bancaram Thiago Neves que assinou contrato com dois clubes e, para não perder a parada, tiveram que abrir mão do jovem e promissor Lenny. E contrataram Leandro Amaral com base numa liminar de primeira instância e fiando-se na palavra do advogado do jogador.
Agora, dizendo-se surpreendido com a decisão da Justiça, a direção do Fluminense demonstra um estranho descaso com a situação. Em declarações publicadas no site oficial do clube, o assessor da Presidência, Marcelo Penha, afirmou que o Fluminense dará “apoio moral e logístico ao atacante Leandro Amaral”, porque, de acordo com ele, o Tricolor não pode dar assistência jurídica ao jogador, já que a “briga’ é entre o atleta e o seu ex-clube.
Além de se eximir de responsabilidades, os dirigentes também não parecem preocupados em ter o atacante de volta. O próprio Marcelo Penha deixa isto claro ao dizer textualmente que “aguardaremos uma nova sentença judicial para decidir pelo retorno do Leandro aos treinamentos e jogos”. O Botafogo, inclusive, já manifestou interesse em procurar o Vasco para negociar a ida do jogador para General Severiano.
Descaso também com a possibilidade, aventada pelo presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, de que o Fluminense perca todos os pontos conquistados na Taça Guanabara, o que deixaria o clube como sério candidato ao rebaixamento. “Quero tranqüilizar a torcida que não existe a menor possibilidade do clube perder os pontos das partidas em que o Leandro atuou com a camisa tricolor. Ele jogou sob contrato e amparado pela lei”, limitou-se a dizer o dirigente.
Foto: Fotocom.net
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