Da Redação do EsporteAgito
Talvez buscando ganhar a simpatia daqueles que ainda torcem o nariz para o MMA como esporte, os todo-poderosos donos do UFC decidiram investir na versão feminina dos embates, programando pela primeira vez como luta principal de um evento, uma disputa de título entre duas mulheres.
O acontecimento está marcado para o próximo dia 3 de março no Strikeforce – evento recentemente comprado por Dana White e os irmãos Ferttita, do UFC – e juntará no octógono duas verdadeiras beldades, as norte-americanas Miesha Tate e Ronda Rousey, valendo o cinturão feminino dos peso galo, em poder de Tate.
O que menos chama atenção nesse tipo de iniciativa, contudo, é o aspecto esportivo. Nota-se claramente a preocupação dos organizadores com a imagem do espetáculo, promovendo rostos bonitos e corpos esculturais em busca de maior audiência e deixando em segundo plano as questões técnica e atlética das competidoras.
Basta lembrar que, não faz muito tempo, a então dublê de lutadora e modelo Gina Carano (foto à direita) – que vinha de uma sequência invicta de sete vitórias contra oponentes de qualidade técnica duvidável – perdeu seu cinturão do mesmo Strikeforce para a brasileira Cristiane Santos (conhecida no meio como Cris Cyborg) em agosto de 2009 e, desde então, decidiu retirar sua beleza do octógono e exibi-la em seriados de TV e em capas de revistas e, mais recentemente, no cinema.
Justamente para explorar este filão do “embate de musas”, a organização do evento divulgou um vídeo promocional da luta entre Tate e Rousey, que já está circulando em todas as mídias. Confira a seguir e tire suas conclusões.
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