sábado, 30 de janeiro de 2010

Futebol / América traz Fábio Braz e Luciano Almeida de volta à cena carioca

Buscando dar um pouco mais de experiência ao time, que faz uma campanha ainda bastante irregular na Taça Guanabara, o América contratou dois velhos conhecidos da torcida carioca: o zagueiro Fábio Braz, ex-Vasco, e o lateral-esquerdo Luciano Almeida, ex-Botafogo, que já estão inscritos e à disposição do técnico Bebeto.
Fábio Braz (foto da esquerda), aos 34 anos, retorna ao futebol carioca após dois anos de sua última passagem, quando defendeu o Boavista, no Campeonato Estadual. Zagueiro de pouca técnica, mas de um vigor físico invejável, traz em seu currículo passagens também pelo Corinthians e Brasiliense.
Já Luciano Almeida (foto da direita), 31 anos, vem do Duque de Caxias, pelo qual disputou a Série C do Brasileirão do ano passado. Também em 2009, jogando pelo Vitória, foi campeão baiano. Com a camisa do Botafogo, faturou a Taça Rio de 2007 e 2008. Jogou ainda no Internacional e no Goiás. Chega ao América como opção tanto para a lateral quanto para a zaga.
Outra contratação recente do clube rubro é o goleiro Wagner, que estava no Eivissa, da Espanha, e será o quarto para a posição no plantel.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Futebol / Madureira também forma sua dupla de artilheiros: Fábio e Marcelo Ramos

Para a partida desta quarta-feira (27 de janeiro), contra o Friburguense, às 16h, no estádio de Conselheiro Galvão, o técnico do Madureira, Antônio Carlos Roy, deve promover a estreia da mais recente contratação do clube, o atacante Fábio (foto), ex-Botafogo e Volta Redonda.
Com 30 anos e já tendo sido artilheiro da competição, em 2002, com 16 gols, Fábio chega para formar uma experiente dupla de ataque com Marcelo Ramos.
Vai ser uma dupla de ataque interessante. Fábio já foi artilheiro do Carioca e Marcelo Ramos tem média de um gol por jogo nesta temporada. Os dois são jogadores experientes e ajudarão muito o time nesta caminhada dentro do Estadual”, afirmou o treinador.

Futebol / Drama de Cabañas abala o mundo esportivo

Recém-chegado ao México, o apoiador Everton, ex-Flamengo, demorou a acreditar na tragédia que aconteceu com o atacante paraguaio Salvador Cabañas (foto), que foi baleado na cabeça na madrugada desta segunda-feira e corre risco de morte.
Apesar de estar em Monterrey, cerca de 700 quilômetros distante da Cidade do México, onde ocorreu o fato, Everton garante que todo o povo mexicano está em estado de choque por conta do episódio.
Segundo Everton, o país todo está triste, principalmente o mundo do futebol. “Em um primeiro momento pensaram até em paralisar o campeonato, mas isso não vai acontecer”, disse o jogador, que defende as cores do Tigres.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Boxe / Juanma conquista segundo título em noite de invictos













Juanma e Gamboa: vitórias convincentes credenciam os pugilistas para uma unificação do cinturão dos penas
Não houve surpresas na noitada de boxe deste sábado, no Madison Square Garden, em Nova York (EUA). Invictos e detentores de títulos mundiais, o porto-riquenho Juan Manuel Juanma Lopez e o cubano Yuriorkis El Ciclon de Guantánamo Gamboa superaram seus opositores sem muita dificuldade, evidenciando em ambas as lutas a sua superioridade técnica.
Na primeira luta da programação com disputa de cinturão em jogo, o cubano Gamboa nem precisou suar muito para demolir, em menos de dois rounds, o tanzaniano Rogers Mtagwa, que vinha com um cartel de 26 vitórias (18 por nocaute), 13 derrotas e dois empates. Ao impingir três quedas ao adversário, vencendo por nocaute, Gamboa manteve a sua invencibilidade, agora de 17 vitórias – das quais 15 pela via rápida –, e o título mundial dos pesos pena pela Associação Mundial de Boxe (AMB).
Já no evento principal, Juanma – também invicto e campeão mundial dos super galos pela Organização Mundial de Boxe (OMB) – precisou de sete rounds para tomar, por nocaute, o cinturão dos penas do mexicano naturalizado americano Steve Luevano (37 vitórias, duas derrotas, um empate – 15 nocautes).
Com a vitória, Juan Manuel Lopez (agora com 28 vitórias, sendo 25 por nocaute) entra para o seleto grupo de pugilistas que conquistaram cinturões mundiais em mais de uma categoria.
Agora, especula-se uma luta pela unificação dos cinturões da OMB e AMB entre Juanma e Gamboa, que seria, sem dúvida, um combate para entrar para a história do boxe.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Grandes nomes da nossa imprensa esportiva / JORGE CURY (1926 – 1985)

O grito de gol que marcou a história do rádio


No dia 23 de dezembro último, completou 24 anos que o rádio esportivo brasileiro perdeu uma de suas maiores vozes. Flamenguista “roxo”, criador de bordões que ficaram para sempre na memória dos torcedores como “dá-lhe, garoto”, “passa de passagem” (quando um jogador conduzia a bola, ultrapassando seu marcador) e “fim de papo” (para indicar o fim do jogo), o locutor Jorge Cury morreu em 1985, vítima de um acidente automobilístico próximo a Caxambu, sua cidade natal, em Minas Gerais, para onde se dirigia para os festejos de Natal e de Ano Novo.
Terminava na estrada, de maneira trágica, uma trajetória brilhante de 43 anos de radialismo, que incluiu a cobertura de nada menos que nove Copas do Mundo. O acidente matou também o sonho do veterano radialista de narrar a sua décima Copa, em 1986, e finalmente se aposentar.
Jorge Cury foi um dos maiores locutores de seu tempo, ao lado de Oduvaldo Cozzi, Waldir Amaral e Doalcey Bueno de Camargo.
Filho do comerciante José Kalil Cury e de Maria Cury, Jorge nasceu em 26 de fevereiro de 1926 e teve oito irmãos, entre os quais, o cantor, compositor e humorista Ivon Cury e o também radialista Alberto Cury.
Iniciou sua carreira numa emissora local de sua cidade natal, Caxambu, em 1942. No ano seguinte, teve a chance de fazer um teste para a Rádio Nacional, onde, aprovado, ficou por longos 30 anos. Na Nacional, além de narrador esportivo, também conduziu o programa dominical de calouros chamado A Hora do Pato, muito popular nas décadas de 50 e 60. Em 1972, transferiu-se para a Rádio Globo, atingindo então o auge de sua carreira.

Um narrador épico
Dono de um potente e inigualável vozeirão, seus longos gritos de “gooooooollll” ecoavam por toda a cidade nas portarias dos prédios e nos radinhos de pilha como marca registrada de uma época, bruscamente interrompida em 1984 quando, mesmo líder de audiência, foi demitido da Rádio Globo sob a alegação de estar “ultrapassado” e para abrir espaço para a nova sensação do rádio esportivo na época, o “Garotinho” José Carlos Araújo.
Ao final de sua última transmissão na emissora da família Marinho, Cury desabafou com elegância, despedindo-se dos ouvintes, tecendo elogios à empresa e aos anunciantes, mas não poupando os diretores que o demitiram, a quem acusou de o terem “tocaiado” e “fuzilado”.
As últimas jornadas esportivas de Jorge Cury foram na Rádio Tupi, na qual trabalhou apenas alguns meses até sua morte.
Torcedor fanático do Flamengo, foi homenageado pela diretoria rubro-negra que deu seu nome a uma audioteca localizada na sede da Gávea.
Para quem não teve o privilégio de ouvir as épicas narrações de Jorge Cury – e para quem já estava saudoso de sua voz inconfundível – o ESPORTEAGITO catou no You Tube a reprodução da famosa despedida na Rádio Globo, além de um interessante depoimento de um dos maiores locutores esportivos do Estado do Paraná, Fernando Cezar, e a narração do gol de Zico contra o Cobreloa, do Chile, no terceiro jogo da final da Libertadores de 1979.
É para curtir e guardar na memória





domingo, 17 de janeiro de 2010

Futebol / Fred faz freguesia nas Laranjeiras

Depois dos treinos, o artilheiro tricolor Fred costuma desafiar os goleiros do plantel para uma espécie de campeonato de pênalti, onde o craque faz cinco cobranças, em cada sessão. Se o goleiro defender mais do que levar gols ganha a camisa do Fred. Do contrário é o jogador quem fica com a camisa do companheiro.
Não é difícil imaginar a freguesia que o Fredgol já estabeleceu nas Laranjeiras. Mas, de todos os goleiros tricolores, nenhum é mais freguês do que Ricardo Berna. Por isso mesmo, Fred confessa em seu blog que já está pensando seriamente em mudar o prêmio do vencedor.
Já não sei mais o que fazer com tanta camisa do Berna. O pessoal de Teófilo Otoni (cidade natal do craque, em Minas Gerais) todo já tem blusa do nosso goleiro, minha família também. Não tenho mais pra quem dar essas camisas!
Foto: Marino Azevedo/Photocamera

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Futebol /Muitas novidades com pouco investimento

Todo início de temporada no futebol carioca é uma novidade. Os clubes, que a partir da era da Lei Pelé e dos empresários dificilmente conseguem manter o mesmo time de um ano para outro, procuram se reforçar na medida do que permite os seus orçamentos e o que o mercado oferece, sempre buscando atrativos que possam motivar os seus torcedores.
Enquanto os quatro grandes prometem esquentar a briga pela artilharia com feras do calibre de Fred, Adriano, Vagner Love, Dodô, “Loco” Abreu e Herrera, os outros quatro representantes da capital no Estadual 2010 – América, Bangu, Olaria e Madureira – apostam em jovens revelações, ainda desconhecidas do grande público, e em jogadores com bastante quilometragem de bola para tentar, pelo menos, se segurar na elite e, quem sabe até, ficar entre os seis da parte de cima da tabela.

América quer voltar a ser grande
A começar pelo América, que agora sob a batuta da dupla de ataque tetracampeã mundial de 94, Romário e Bebeto, jogando nos bastidores, quer voltar a trilhar o caminho de glórias de décadas passadas, quando ostentava a condição de ser o quinto grande clube do Rio.
Para facilitar a conquista desse objetivo, o rubro manteve os principais destaques da equipe campeã da Série B estadual do ano passado e está, aos poucos, formando um elenco promissor.
Das novas contratações até agora anunciadas para o Campeonato Carioca, sobressaem o apoiador Bruno Reis, 31 anos, revelado pelo Fluminense e com passagens em clubes da Rússia, Portugal e Israel; o atacante Daniel Morais, que começou no América-MG – onde era tido como o sucessor de Fred, hoje no Flu – e contratado pelo Cruzeiro aos 19 anos, tendo jogado também na Portuguesa e Cabofriense, além do Gais, da Suécia; e o volante Mateus, de apenas 19 anos, considerado uma grande revelação que chega ao América emprestado pelo Cruzeiro.


Madureira, Bangu e Olaria esperam surpreender
O Madureira, que nos últimos anos tem feito boas participações no Carioca, foi buscar nos veteranos Alex Oliveira (meia) e Marcelo Ramos (atacante), ambos com passagens em grandes clubes brasileiros, a experiência que faltava ao time, formado principalmente por jovens jogadores das divisões de base do clube.
O Bangu, por sua vez, confia na liderança e na vitalidade do volante Marcão, ex-Fluminense, que disputará o seu segundo Estadual consecutivo com a camisa do clube, mas ainda assim procurou reforçar o seu ataque, esperando assim surpreender os adversários na competição. De Portugal, o clube repatriou Leandro Carrijo, ex-Atlético Mineiro, que estava no Vitória de Setúbal, e trouxe também Gustavo Correia, revelado pelo Vasco e que disputou a Série B do ano passado pelo Sendas Esporte Clube.
Já o Olaria, com poucos recursos para contratar, resolveu “agitar” o campeonato fora das quatro linhas, trazendo o folclórico Dé, o Aranha, para técnico do time. Para o Estadual, ele contará praticamente com o mesmo time que conquistou o acesso à Primeira Divisão carioca no ano passado e poucas caras novas, entre as quais o lateral esquerdo Amarildo, que se destacou no Nova Iguaçu, e o atacante Carlão, ex-São Cristóvão.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Opinião / Torcidas organizadas e a eterna impunidade

Antonio Gonçalves*
Maus exemplos de comportamento por parte de torcidas organizadas têm sido freqüentes nos estádios brasileiros, pois a lei que deveria punir é conivente na esmagadora maioria dos casos. Não basta criar legislação proibindo e controlando torcida organizada. O que falta no Brasil é a prática, o procedimento. De que adianta se criar uma lei para ter o cadastro de todos os componentes das torcidas organizadas e não sofrer nenhuma sanção quando acontece alguma briga generalizada, como aconteceu no estádio Couto Pereira, em Curitiba? O Brasil tem o hábito de importar leis de países onde se demonstrou eficácia, mas não o procedimento.
A dúvida da eficácia do procedimento penal nacional paira quando os agressores foram identificados, todavia, serão libertados? Se submeterão ao pagamento de uma multa que será convertida em cestas básicas? E qual a aplicação real de tais medidas? O sistema normativo parece uma autêntica caixa de pandora no que tange às medidas punitivas atreladas aos esportes, pois atos atrozes são corriqueiramente frequentes em jogos de basquete, futebol e demais modalidades nos quais existe a representatividade de um clube de futebol.
A paixão transcende a lucidez da civilidade e a pergunta inevitável: nossas leis são eficientes o suficiente para proteger o torcedor que leva sua família ao estádio? Como lidar com os danos causados? O combate à violência das torcidas organizadas funcionou na Inglaterra, país que tem torcedores muito mais violentos do que os nossos, os chamados “hooligans”. Lá, todos os torcedores são identificados no ato da inscrição na torcida organizada e como os estádios são filmados, se ele for identificado como um dos agressores deve comparecer na delegacia ou juizado na hora do jogo, pois uma das formas de um torcedor apaixonado sofrer e ter a consciência plena do ato provocado é ser privado de sua paixão. Se essa pena fosse convertida em cestas básicas, não teria efeito prático, pois o agressor continuaria tendo acesso aos estádios e a propagar a violência.
O clube também tem papel fundamental do controle das torcidas organizadas, pois muitas vezes contribuem com a manutenção delas, seja no fornecimento de ingressos, passagens, etc. Se forem feitas multas que para o clube, certamente ele vai fazer um controle e fiscalização e até pressão maior nas torcidas organizadas.
Mais uma prova da ineficácia da lei aconteceu recentemente, quando o jogador Vágner Love, do Palmeiras, foi agredido física e verbalmente por supostos integrantes de torcida organizada. Os agressores foram presos, mas não pela agressão, e sim por racismo – crime inafiançável. Foram liberados, mediante pagamento de fiança por agressão, pois a queixa de racismo foi retirada pelo juiz que analisou o caso.
Tais torcidas aproveitam do subterfúgio da lei através do funcionamento por meio de escolas de samba. A Gaviões da Fiel, do Corinthians, por exemplo, é uma escola de samba, assim como a Mancha Alviverde, do Palmeiras, e a Independente, do São Paulo. O problema é identificar quem pertence a qual torcida para poder responsabilizar os infratores e o dirigente da escola.
Uma tentativa na justiça estadual é cadastrar os participantes de todas as agremiações. Só que esse controle é falho. As torcidas organizadas ainda não têm a totalidade de seus componentes cadastrados. Se esse torcedor cometer um ato de violência, pode ser que não seja identificado pela direção da torcida e a impunidade mais uma vez continuará a estampar frequentemente as páginas dos jornais.
*Antonio Gonçalves é advogado e membro consultor da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP

Legislação Esportiva / Mais Justiça para o esporte

Já estão em vigor as novas regras da Justiça Desportiva, com a reforma da legislação prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). As normas servem para orientar dirigentes, comissões técnicas, atletas e árbitros de todas as modalidades esportivas, e não apenas o futebol.
Segundo o presidente da Comissão de Estudos Jurídicos Desportivos do Ministério do Esporte, Wladimyr Camargos, as mudanças têm por objetivo criar um ambiente de cultura de paz no esporte.
O texto, publicado no Diário Oficial da União, prevê o uso de imagens de televisão para ajudar na definição de condenações, nos casos de infrações graves que não tenham sido decididas pela arbitragem nem devidamente punidas. As penas vão prever o número de partidas que o infrator ficará suspenso, abandonando o modelo atual, no qual ela é contabilizada em dias. Já os dirigentes terão punições estabelecidas por prazos.
As comissões disciplinares do Superior Tribunal de Justiça Desportiva vão processar e julgar as infrações em competições interestaduais e nacionais e em partidas ou competições internacionais de todas as modalidades disputadas por equipes brasileiras.
Os casos de menor gravidade, em nível estadual, são de competência das comissões disciplinares dos tribunais de Justiça Desportiva. Os atletas punidos e que se deslocarem para o exterior terão o cômputo de partidas, provas ou participação equivalente suspensas, contagem que voltará a correr no seu retorno.

Punições mais rígidas
aos clubes e árbitros

Pelo novo regulamento, as entidades de prática desportiva – os clubes – passam a ser solidárias às multas aplicadas a atletas, dirigentes, administradores, treinadores, empregados, médicos, membros de comissão técnica ou outras pessoas vinculadas. Os conflitos de torcidas incorrerão também em penalidades às agremiações que as representam assim como a seus times.
A prática de danos a praça de desportos, sede ou dependência de entidade valerá multa entre R$ 100 a R$ 100 mil, além da indenização pelos danos, que será fixada pela Justiça Desportiva. A mesma faixa de multa será aplicada pela incitação pública ao ódio ou à violência, além da suspensão pelo prazo de 360 a 720 dias das atividades da agremiação, quando a manifestação for feita por meio de comunicação de massa.
Os árbitros também estarão sujeitos a suspensão no caso de “erro de direito relevante o suficiente para alterar o resultado da competição”. O órgão de Justiça poderá trocar a pena de suspensão por advertência nos casos de infração de pequena monta.
Mas, as decisões disciplinares tomadas por equipes de arbitragem durante a disputa de partidas, provas ou equivalentes têm efeito definitivo, não sendo passíveis de modificação pela Justiça Desportiva, que, no entanto, poderá avaliar os casos “de notório equivoco ou infrações graves” cometidos pela equipe de arbitragem.
(Fonte: Agência Brasil)